Kelly Key adianta segunda dose da vacina contra a covid e explica o motivo

Kelly Key
Kelly Key toma a segunda dose da vacina contra a covid antes do tempo previsto (Imagem: Reprodução/ Instagram)

Kelly Key conseguiu tomar sua segunda dose da vacina contra a Covid-19 nesta quinta-feira (1º), bem antes do previsto. A famosa foi imunizada com a Astrazeneca no final do mês de maio, por isso, o prazo para completar a imunização era inicialmente de 12 semanas.

No Instagram, a cantora explicou que reduziu o período para 5 semanas por um pedido de sua médica. A artista sofre de psoríase, uma doença autoimune que exige o uso de imunossupressores. Isso faz com que ela seja incluída na lista de pessoas com prioridade na vacinação.

“Hoje foi dia da minha segunda dose da vacinação. Estou bem feliz, agora de fato estou imunizada! O que me deu direito a isso foi o aumento da dose do meu imunossupressor”, comentou a famosa.

A cantora seguiu: “Infelizmente minha psoríase voltou e, para aumentar a dose, preciso fazer as vacinações primeiro. A antecipação foi uma solicitação médica. Agora sim posso continuar com o meu tratamento normalmente, aumentando a dose tenho fé que vai dar tudo certo”.

De acordo com a bula da vacina da Astrazeneca, a segunda dose do imunizante pode ser ministrado entre 4 e 12 semanas. Ou seja, Kelly Key estava dentro do prazo determinado pela empresa.

Inclusive, em maio, ela fez um desabafo no seu canal do YouTube sobre a sua história com a psoríase, uma doença em que células da pele se acumulam e formam escamas e manchas secas que causam coceira, mas que não é contagiosa.

Aos 38 anos, a cantora falou sobre como a doença pode ser perigosa para a mente: “Quem passa pelo mesmo que eu sabe que é desesperador. A psoríase é desmotivante, leva a gente para lugares muito chatos e perigosos da gente ficar, como depressão. A gente sofre o preconceito das pessoas também porque acham que é contagioso”.

Na sequência, a artista revelou sobre como a descoberta do problema a ajudou a resolver outras questões de sua saúde: “A psoríase me levou às outras descobertas. Meu caso agravou, as lesões ficaram muito maiores. Como elas foram aumentando ao longo desse processo, isso chamou nossa atenção”.

“No início, eu já tinha uma dermatite seborreica na cabeça. Alguns fatores de estresse a aumentavam. Foi uma surpresa ainda por cima a psoríase ter agravado tanto. A partir dela a gente descobriu intolerância ao glúten, à lactose e a outros alimentos porque eles acabaram potencializando essa minha inflamação sistêmica”, completou.

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Luiz Fábio AlmeidaLuiz Fábio Almeida
Luiz Fábio Almeida é jornalista, produtor multimídia e um apaixonado pelo que acontece na televisão. É editor-chefe e colunista do RD1. Está nas redes sociais no @luizfabio_ca e também pode ser encontrado através do email [email protected]