Lázaro Ramos festeja liberação de estreia para filme e desabafa contra censura

Lázaro Ramos
Lázaro Ramos voltou a falar sobre censura ao seu filme (Imagem: Divulgação)

Lázaro Ramos agora já pode comemorar. Medida Provisória, filme que é dirigido pelo ator, conseguiu liberação para estrear nos cinemas e ganhou o prêmio especial do júri no troféu Redentor no Festival do Rio.

Ao receber o prêmio, o artista protestou dizendo que “censura nunca mais”. O filme conseguiu a liberação da Agência Nacional do Cinema (Ancine) para estrear em larga escala no Brasil.

Nas redes sociais, Lázaro Ramos mostrou o momento de celebração com o anúncio ao lado de Taís Araújo, companheira e protagonista do filme.

O filme vinha sofrendo problemas em sua relação com a Ancine. A produção, inclusive, estava sem previsão de estreia em larga escala. A assessoria de imprensa do filme, Trigo Agência de Ideias, até chegou a divulgar nota com críticas ao órgão.

“Isso mesmo com os inúmeros recursos submetidos por suas produtoras e coprodutoras à Agência Nacional do Cinema (Ancine) para que o filme seja liberado em circuito comercial. Explicamos ainda que questões burocráticas seguem sem retorno conclusivo da agência desde novembro de 2020 – um ano antes de sua previsão inicial de estreia, que seria realizada no último mês de novembro”, apontou o comunicado.

A Ancine rebateu dizendo que o filme de Lázaro Ramos estava em “fase de análise” do pedido de investimento para a sua distribuição em salas de cinema. A agência trata a demanda como “procedimento normal”.

A ANCINE informa que o filme “Medida Provisória” recebeu para a sua produção o valor total de R$ 2,7 milhões, por meio do Fundo Setorial do Audiovisual (FSA). O investimento em distribuição é uma opção do Fundo para aumento da sua rentabilidade, a ser decidido após conclusão da análise técnica. O projeto, portanto, segue o trâmite normal no âmbito da Agência”, declarou.

Filme de Lázaro Ramos sofre críticas

Em abril passado, Sérgio Camargo, presidente da Fundação Palmares, fez duras críticas ao filme e até pediu boicote à produção.

Na ocasião, o apoiador do presidente Jair Bolsonaro (PL) ressaltou que o longa-metragem foi “bancado com recursos públicos” e acusou o governo Bolsonaro de praticar “crimes de racismo”.

“O filme, bancado com recursos públicos, acusa o governo Bolsonaro de crime de racismo — deportar todos os cidadãos negros para a África por Medida Provisória. Temos o dever moral de boicotá-lo nos cinemas. É pura lacração vitimista e ataque difamatório contra o nosso presidente”, disparou Sérgio Camargo, em seu perfil, nas redes sociais.

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