Letícia Colin causa ao defender a ideia de ficar sem sexo por um ano após parto

Leticia Colin
Letícia Colin defende abstinência sexual após parto (Imagem: Reprodução / Instagram)

Letícia Colin, casada com Michel Melamed, defendeu a ideia de que o casal fique sem sexo por um ano após o nascimento de um filho. Mãe de Uri, de um ano e sete meses, a famosa pontuou que a abstinência ajuda na conexão dos pais com a criança recém-nascida.

O nascimento de um filho é desafiador para o casal. Ou muda para melhor ou para pior. No nosso caso, fortaleceu. Depois de a mulher produzir um ser humano, acho que deveria existir uma imunidade de um ano, considero justíssimo não querer transa“, disse em entrevista ao jornal O Globo.

A artista confia que a nova rotina mobiliza e interfere na família por completo. Por isso, ficar sem sexo também seria bom para os pais. “Não só a mulher como o homem. Para lidarem com o bebê, ambos precisam se conectar com os bebês que foram no passado. É um resgate. Não importa muito o papel sexual que é desempenhado ali“, argumentou.

Na conversa, Letícia contou também que buscou ajuda de uma psiquiatra depois de engravidar por temer a depressão pós-parto. “Falei: ‘Quero ser mãe. Qual será a nossa estratégia?’. Ela respondeu: ‘Maravilhoso, vai dar tudo certo’. Sua palavra foi um axé. Levei o Michel numa consulta e ela explicou a medicação que eu tomo“, iniciou.

Em seguida, a famosa destacou que o apoio do companheiro a motivou: “Pensei: ‘Se ele veio até aqui é porque me ama inteiramente, a gente está casado mesmo’. Venci meu medo, consegui ir em frente e construir minha família. Passou a primeira semana, a segunda, a terceira e… Não tive depressão pós-parto!“.

Letícia está no ar na série Onde Está Meu Coração, do Globoplay, trabalho para o qual foi necessária uma preparação marcante. Concentrada para a interpretação de uma viciada em crack, a musa esteve em reuniões dos Narcóticos Anônimos, centros de psicologia e foi até a Cracolândia, no centro de São Paulo.

Fui na Cracolândia, claro, que é um lugar de muito afeto, de família, diferentemente do que todo mundo pinta como assombro. É um lugar onde as pessoas se protegem, têm sonhos, seus afetos, não queriam estar ali, são filhos, irmãos, pais, mães… Eu fiquei muito comovida com as pessoas que conheci. Sentar ali com alguém que tá fumando pedra ou conseguindo dinheiro pra fumar a próxima pedra mudou minha vida”, desabafou.

Na trama, Amanda é médica, jovem, tem um relacionamento feliz, é de família bem estruturada, mas vive um vazio enorme e cai no mundo das drogas.

Eu não estive lá como quem vai a um zoológico. Eu conheci as pessoas, fui para ouvir, escutar. Respeito profundamente cada pessoa que me deu um minuto de atenção. Vejo como meus filhos, meninos e meninas na rua pedindo dinheiro, tentando conseguir alguma coisa ou fumando”, emocionou.

Acho que o mundo seria um lugar melhor se a gente entendesse que eles são nossos filhos, são filhos do Brasil, cidadãos. Isso me dói muito. Nós deveríamos cuidar uns dos outros. A Cracolândia me ensinou isso”, declarou Letícia Colin.

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Da RedaçãoDa Redação
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