Leticia Sabatella abre o coração e fala sobre autoestima durante a infância

Letícia Sabatella

Leticia Sabebatella fala sobre passado em postagem  (Imagem: Divulgação / Globo)

A atriz Leticia Sabatella exibiu fotos bem naturais recentemente nas redes sociais e aproveitou para falar sobre cabelos e autoestima. Na oportunidade, a artista ainda relembrou algumas experiências do passado.

Eu vivia de tranças em Itajubá [em Minas Gerais, onde sua mãe nasceu]. A gente levanta cedo e vó já trança o cabelo. Cabelo bagunçado não tomava café com leite, pão e ovo frito com cebola. Ou com queijo frescal derretido. O terreiro, o sol ou a chuva. Confinamento + família = lembrança da infância“, começou ela, que está deixando os fios brancos aparecerem.

Eu não gostava de pentear cabelo. Mas sofria bullying com a cabeleira crespa e embaraçada. Vovó fazia trança embutida. Pennon, o líder Krahô que recuperou a Cjiré, a machadinha sagrada, disse que seu nome significava ‘Não Penteia’. Rebelde como eu. Meu cabelo dava-me trabalho. Piolho gostava. Eu vivia rodeada de bichos, cachorro, galinha, gambá, passarinho, cobra, não tinha medo não. Me dava bem com eles. Mais que com boneca. Mas punha as minhas pra dormir ou namorar“, completou Sabatella.

Por fim, Leticia falou que continua cercada por bichos e que se sente velha por lembrar da infância. “Preciso de um terreiro. De vez em quando, até de piolhos pra não esquecer da vovó cuidando do cabelo. Não sei que qualidade literária pode ter o que tô escrevendo, sem arrumar, pra postar estas fotos fajutas que tirei descabelada. Mas é pra dar um ‘alô’ pra vocês nessa manhã bonita. Antes de pentear cabelo (talvez passe o dia com ele bagunçado mesmo)”, finalizou.

Confira:

 

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Eu vivia de tranças em Itajubá. A gente levanta cedo e vó já trança o cabelo. Cabelo bagunçado não tomava café com leite, pão e ovo frito com cebola. Ou com queijo frescal derretido. O terreiro , o sol ou a chuva. Confinamento+família=lembrança da infância. Eu não gostava de pentear cabelo. Mas sofria bullying com a cabeleira crespa e embaraçada. Vovó fazia trança embutida. Pennon, o líder Krahô que recuperou a Cjiré, a machadinha sagrada, disse que seu nome significava Não Penteia. Rebelde como eu. Meu cabelo dava-me trabalho. Piolho gostava. Eu vivia rodeada de bichos, cachorro, galinha, gambá, passarinho, cobra, não tinha medo não. Me dava bem com eles. Mais que com boneca. Mas punha as minhas pra dormir ou namorar. Gostava de cuidar. Pisciana não é de se organizar . Mais é de misturar tudo no balaio. Fruta, pedra, cacarecos,tudo vira brinquedo, no fim. Bicho não. Bicho é mais que gente ou igual. Eu to véia já. E isso eu vejo lembrando da infância vivinha lá longe, mas aqui dentro bem forte. Cabelo bagunçado. Vó não trança ele mais. Eu nem sou tão rebelde assim. Gosto de cuidar. Misturo tudo num balaio só. Continuo com os bichos em volta. Preciso de um terreiro. De vez em quando, até de piolhos pra não esquecer da vovó cuidando do cabelo. Não sei que qualidade literária pode ter o que to escrevendo, sem arrumar, pra postar estas fotos fajutas que tirei descabelada. Mas é pra dar um alô pra vcs nesta manhã bonita. Antes de pentear cabelo( talvez passe o dia com ele bagunçado mesmo), então , Bom Dia procês! ❤️?????

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