Luciano Huck falou sobre a pandemia do coronavírus em entrevista ao Pânico (Imagem: Divulgação / Globo)
Luciano Huck participou do Pânico, na rádio Jovem Pan, e falou sobre as consequências e os impactos que a pandemia do novo coronavírus têm causado na sociedade. Ele criticou a postura dos líderes mundiais que subestimaram a ciência e as recomendações das instituições de saúde, como a Organização Mundial da Saúde (OMS), em menção direta ao presidente dos Estados Unidos Donald Trump.
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“O Trump renegou um pouco a ciência. Coisas inaceitáveis que aconteceram ao redor do planeta”, lamentou, lembrando que Barack Obama deixou um plano de combate para uma possível pandemia, antes de deixar o poder, mas que não foi seguida pelo seu sucessor.
O apresentador analisou também a situação no Brasil, que tem muita gente sofrendo não só pelos efeitos que a doença causa, mas também a quarentena que traz problemas econômicos. “Tem muita gente sofrendo no mundo inteiro e no Brasil. A pobreza bateu na porta de muita gente que imaginava que a pobreza estava longe”, avaliou.
Apesar de reconhecer que as pessoas têm que ter fé para enfrentar a crise, o apresentador do Caldeirão Huck alertou que a população não pode se enganar que a pandemia vai passar de maneira mágica: “Vai ser uma vida diferente [após a pandemia] e não adianta se enganar, não vai ter uma intervenção divina que vai resolver o problema em uma semana”.
O marido de Angélica ainda contou sobre a sua rotina e da família durante este período de quarentena e fez uma projeção sobre os próximos meses. “Eu acho que a gente está vivendo um momento na história da humanidade em que a gente precisa ter muitos aprendizados, em todos os sentidos. É um momento para ficarmos muito atentos, porque as decisões que estão sendo tomadas agora podem impactar a vida de todos nós nos próximos anos, independente de ontem você mora”, comentou o contratado da Globo, que elogiou também o trabalho da imprensa sobre a cobertura da doença.
Huck não escapou dos questionamentos sobre a sua possível candidatura a presidência. “Eu estou a fim de contribuir como eu posso. A ideia é colaborar. Se a gente entregar o país mais pra frente exatamente como pegamos quando nós éramos adolescentes, nós vamos ter falhado”, alertou.
“É um equívoco a gente tratar esse problema como uma política e um orçamento de guerra. A narrativa dessa vez é a de salvação, de emergência. Entrar nesse embate político todo dia não é construtivo pra ninguém”, disparou.
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