Assim como Anitta e Felipe Neto, Luciano Huck usou o seu perfil do Twitter para comentar uma decisão polêmica do Tribunal Superior Eleitoral (TSE), que proibiu manifestações políticas no festival Lollapalooza. A atitude de ministro foi tomada para acatar o pedido do Partido Liberal, do presidente Jair Bolsonaro.
VEJA ESSA
O apresentador da Globo, porém, destacou em seu post que quem deve decidir “se vaia ou aplaude a opinião de um artista no palco é a plateia, e não o TSE”. O marido de Angélica ainda comparou a atitude do tribunal ao período mais rígido da ditadura militar no Brasil.
“Num festival de música, quem decide se vaia ou aplaude a opinião de um artista no palco é a plateia e não o TSE. Ou ligaram a máquina do tempo, resgataram o AI-5 e nos levaram pra 1968?”, disparou Luciano Huck.
O global fez referência à decisão do TSE, tomada após Pabllo Vittar mostrar uma bandeira do pré-candidato à Presidência da República, Luiz Inácio Lula da Silva, do PT, e agitar o público com gritos de “Fora Bolsonaro”, durante sua apresentação no Lollapalooza.
No dia seguinte, o PL acionou o Tribunal Superior Eleitoral alegando que houve uma manifestação política em evento aberto em desabono a Bolsonaro.
Num festival de música, quem decide se vaia ou aplaude a opinião de um artista no palco é a plateia e não o TSE. Ou ligaram a máquina do tempo, resgataram o AI-5 e nos levaram pra 1968?
— Luciano Huck (@LucianoHuck) March 27, 2022
Assim como Luciano Huck, Felipe Neto comenta polêmica
Crítico ferrenho do presidente, o influenciador incentivou as pessoas a se posicionarem e ressaltou que muitos não podem lidar com a perseguição do governo Bolsonaro. O youtuber ainda reforçou que poderá ajudar aqueles que forem prejudicados pela multa do TSE.
“Artistas no Lolla, muitos não podem lidar com perseguição do governo. Caso sejam perseguidos por se posicionarem, nosso movimento Cala Boca Já Morreu se dispõe a ajudá-los com a defesa. Se alguém for condenado e precisar, eu ajudo a pagar essa multa ilegal. Enfrentem!”, disparou Felipe Neto.
O Tribunal informou que “a manifestação exteriorizada pelos artistas durante a participação no evento caracteriza propaganda político-eleitoral”. Com isso, em caso de descumprimento, o Tribunal confirmou que aplicaria uma multa de R$ 50 mil.
Cabe ressaltar, porém, que a multa é imposta à organização do festival, e não aos artistas que se posicionarem politicamente.
