Luiza Brunet relembra agressão do ex e desabafa

Luiza Brunet
Luiza Brunet também já foi vítima de abuso sexual e moral (Imagem: Reprodução / Instagram)

Passados cinco anos desde que foi agredida pelo empresário Lírio Parisotto, seu então companheiro, Luiza Brunet ainda lembra com clareza a dor que viveu no momento.

Em entrevista ao Globo, a ex-modelo, que sofreu a agressão em maio de 2016, abriu o coração sobre sua reação ao ver o seu rosto desfigurado: “Pensei: ‘Meu Deus do céu, ninguém merece passar por isso’. Lírio chutou meu rosto, me quebrou quatro costelas e um dedo… Foi algo extremamente irracional, uma violência sem propósito”.

“Mesmo ele sendo poderoso, resolvi prestar a queixa. O processo foi longo e árduo, mas venci. Ainda hoje, tenho receio de ele tentar algo contra mim. Mas nesses casos, a denúncia é o melhor caminho”, afirmou.

Lírio foi enquadrado na Lei Maria da Penha, e teve seu último recurso negado pelo Supremo Tribunal Federal, em novembro de 2020, após quatro anos de processo. Atualmente, ele precisa se apresentar todo mês no fórum de Justiça, cumprir serviços comunitários e ainda pagar cestas básicas.

Apesar de ter ganho o processo em questão, a luta judicial ainda não chegou ao fim. Luiza ainda tenta provar que eles mantiveram uma união estável entre 2011 e 2016. “Perdi nas duas primeiras instâncias, mas não vou desistir. Fui desacreditada pelo meu ex-companheiro, que me trata como uma simples peguete”, disse a empresária.

Infelizmente essa não foi a única violência que Luiza Brunet sofreu. No passado, a ex-modelo já foi vítima de abuso moral e sexual: “Fui violentada aos 12 anos, enquanto trabalhava como empregada doméstica em Inhauma, Zona Norte do Rio. Era um amigo da minha patroa que investia sempre que eu estava sozinha na casa. Ele colocava a mão por baixo das minhas roupas e tentava me beijar. Um dia, fui embora sem dar satisfações”.

A famosa, que está com 58 anos e só teve coragem de expor esses casos delicados aos 55, tornou-se ativista pelos direitos da mulher. “Relacionamentos abusivos geralmente acabam em feminicídio. Gosto do rumo que minha vida tomou. Amo trabalhar em prol das mulheres, mostrando que é possível sair dessa posição que não é legal para ninguém”, ressaltou.

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