Maitê Proença, 63 anos, disse que “estamos no país mais mal administrado do mundo”, em referência ao presidente Jair Bolsonaro (sem partido). A declaração forte foi feita quando falou com tristeza sobre as mais de 405 mil vidas perdidas para a pandemia do coronavírus.
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Em entrevista à revista Quem, a famosa não escondeu sua frustração pelo caos vivido no país por causa da doença, acelerada pela péssima administração do atual governo. “Fico indignada porque não precisaria ser assim […] com o volante na mão de um homem doente, insensível e maldoso. Não tenho medo da morte, mas sinto horror em ver tanta gente sofrendo com o descaso”, declarou.
Maitê se tornou avó na pandemia. A filha Maria deu à luz a bebê Manuela, ainda em 2020. “Fiquei preocupada na gravidez, mas confiei nas escolas que Maria e seu marido fizeram”, elogiou.
“Felizmente, Manuela e Maria atravessaram o parto com saúde e se mantêm assim, mas estamos todos muito isolados em função disso tudo também. É uma imposição dos tempos, não há o que fazer”, lamentou.
Em outubro, Maitê Proença revelou que foi diagnosticada com a doença. “Eu fiquei fantasiando coisas horrendas. Lia sobre trombose, aparecia tudo, não foi nada bom. Houve dias em que precisei ficar quatro horas deitada para recobrar a energia”, admitiu.
“Tive um sintoma estranho, uma espécie de tensão imensa no maxilar, pescoço e ombro, misturada com uma salivação meio amarga, não sei descrever”, detalhou.
Maitê passou os primeiros cinco meses da pandemia isolada em seu apartamento, e tentou enfrentar a situação da melhor maneira possível. Ainda assim, foi uma das milhões de pessoas infectadas com a doença.
“Não fiquei parada pensando em desgraças. Saí para caminhar na praia, de máscara e prendendo a respiração se alguém se aproximasse mais do que a distância segura. Caí no mar vez ou outra. E estive na casa de minha filha”, revelou a atriz.
