Regina Casé falou sobre Zoé, sua personagem em Todas as Flores (Imagem: Reprodução / Globoplay)
Intérprete da Zoé em Todas as Flores, Regina Casé chama a atenção do público com as maldades da personagem, algo que não estava acostumada a fazer em seus papéis.
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Em conversa com a revista Quem, a atriz explicou que sempre fez personagens muito empáticos, que falaram coisas que via na vida e/ou mulheres que admirava.
“Sempre sonhei em fazer uma vilã, sempre quis saber como era”, pontuou. “Tanto nos programas opinativos quanto na ficção, eu estava falando as mesmas coisas”, emendou.
A famosa garantiu que sempre foi feliz com essa coerência e de ter interpretado tantas mulheres que tinha admiração pelas histórias.
Em seguida, Regina Casé analisou Zoé, que no primeiro episódio era uma vilã clássica, que mata uma pessoa, logo depois se encanta pela filha.
“Ela era muito capacitista e ficava impressionada em como a filha (Maíra, personagem de Sophie Charlotte) conseguiria fazer as coisas sendo cega e chega até a salvá-la no mar”, recordou.
“Não que ela seja uma boa mãe, mas as formas como ela foi amada e como não foi, não estou justificando ela ser má, mas fui obrigada, já de cara, a descontruir essa vilã”, explicou.
Regina Casé comenta construção de Zoé
A atriz assumiu que não foi fácil achar a dose certa entre ser uma mãe carinhosa e uma vilã.
Para Casé, o câncer de Vanessa (Letícia Colin), sua primogênita, a “maternizou” mais.
A global explicou que foi difícil encontrar a forma de amor, ou o que restou disso para a ardilosa Zoé.
Carol Bittencourt
Brasileira vivendo em Portugal, Caroline Bittencourt é jornalista, pós-graduada em Comunicação e Design Digital. Atua como redatora e produtora de conteúdo para as redes sociais. Colabora com o RD1 desde 2018. Ama viajar, seja chegando em um novo destino ou em frente à TV assistindo uma boa série.
