Manoel Soares, coapresentador do Encontro, passou a ser visto como vítima por alguns jornalistas e internautas ao ser apontado como alvo de um “boicote” no programa matinal da Globo por parte da titular da atração, Patricia Poeta.
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Mas, segundo Ricardo Feltrin, colunista do UOL Splash, o famoso parece não ser muito querido nos bastidores da emissora em que trabalha. O jornalista ouviu relatos de funcionários da empresa e descobriu que há queixas contra Manoel.
Pessoas que fazem parte da equipe de colaboradores da Globo disseram que o parceiro de Patricia Poeta é desrespeitoso com colegas de trabalho. Sob a condição de anonimato, funcionários classificaram o jornalista como “deselegante”, “folgado” e “grosso”.
De acordo com Feltrin, essas atitudes de Manoel seriam principalmente contra mulheres. Queixas formais envolvendo o apresentador não foram realizadas até a finalização desta nota.
No Encontro desde 2017, quando começou como repórter do programa que era apresentado por Fátima Bernardes, o comunicador acabou “aborrecendo” funcionários e sendo transferido para o É de Casa, em 2020.
Procurada, a Globo disse que não comenta as queixas feitas nos bastidores do canal. O UOL tentou contato com Soares pelas redes sociais, mas não obteve retorno antes da reportagem ser publicada.
Manoel Soares diz que morou na rua e foi segurança de travestis
Em entrevista ao podcast PodPah, Manoel Soares disse que já foi morador de rua em Porto Alegre. A situação aconteceu em 1999, quando ele perdeu o emprego.
Natural de Salvador, Manoel se mudou para o Rio Grande do Sul em 1997 e seguiu por lá até 2016. Quando morava debaixo de um viaduto, acabou virando segurança de travestis. Na época, elas sofriam com os homofóbicos que atiravam pedras nelas.
