Muito amiga de Marília Mendonça, Maraisa lembra exatamente como se sentiu e o que fez quando soube do acidente de avião que vitimou a Rainha da Sofrência e os demais presentes.
VEJA ESSA
Em conversa com a coluna de Leo Dias, do Metrópoles a cantora revelou que sua reação foi “quebrar o carro inteiro” durante o caminho até sua casa.
“Eu dava porrada no painel”, recordou a artista, que não estava na direção do veículo.
Junto com seu pai, que tentava acalmá-la, Maraisa estava no banco traseiro e chegou a amassar as portas do automóvel de tanto bater.
A cantora explicou que soube da queda do avião quando ligou para escritório da produtora para falar sobre questões burocráticas do visto de Mendonça para a viagem que As Patroas fariam a Las Vegas, nos Estados Unidos.
No momento, ela percebeu que algo não estava certo e questionou o que tinha acontecido. “Parecia que algo me fez sentir o que estava acontecendo naquele momento”, lembrou.
“Naquele momento eu queria acreditar que não tinha acontecido nada. Eu e Maiara já sofremos três intercorrências de avião e não aconteceu nada. Então, assim, a gente vai vivendo de uma forma tão frenética que a gente pensa: ‘não vai acontecer nada’”, disse.
Na conversa, a irmã de Maiara ainda lembrou de uma situação que ocorreu no fatídico dia 5 de novembro: no momento em que o avião de Marília Mendonça caiu, o blindex de sua sala de estar estourou.
Cabe ressaltar que é a primeira vez que Maraisa relata o que viveu naquele dia. De acordo com a publicação, tanto ela quanto Maiara, nunca falaram sobre isso porque não possuem a intenção de se promover com a morte da eterna amiga.
Maraisa faz revelação
Em recente participação no programa The Noite com Danilo Gentili, a famosa contou que pensou em pausar a carreira depois que perdeu a amiga.
“Eu estava sentada ali em cima da cama e não conseguia pensar em nada. E a Maiara teve um movimento de força, de ir para cima. E eu comecei a receber muita força e percebi o que as pessoas esperavam de mim, de nós, era que a gente tivesse força, e não de tristeza e de ficar na inércia, sem fazer nada”, recordou.
“ […] Nossos choros e nossas dores se transformavam em ouro, que nossas emoções, aquela coisa do relacionamento, do coração partido, tudo que a gente colocava nas músicas virava ouro. E a gente estava bem ali, sofrendo na Times Square. Ô sofrência boa”, finalizou.
