Marcelo Adnet compartilhou uma das declarações mais firmes sobre a declaração do presidente Jair Bolsonaro (sem partido), que chamou a população brasileira de “maricas”. O humorista ressaltou que não foi a primeira afirmação do político a respeito da postura da maioria dos brasileiros sobre a pandemia do novo coronavírus.
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No Twitter, o contratado da Globo ironizou: “Importante recado do grande líder supremo: vamos deixar de ser maricas e morrer sem mimimi. Lembra sua frase ‘minha especialidade é matar’ ou até ‘sou favorável à tortura’. Para quem comemora suicídio como vitória, não surpreende. Aos 160 mil mortos, fica seu ‘e daí’?”.
Em evento no Palácio do Planalto na última terça-feira (10), Bolsonaro deixou de lado a pauta do encontro, o turismo, e avisou: “Acaba o auxílio emergencial em dezembro. Como ficam esses quase 40 milhões de invisíveis? Perderam tudo agora. O catador de latinha não tinha latinha para catar na rua, não tinha como vender Biscoito Globo na praia, não tinha como vender um mate no estádio de futebol. Tudo agora é pandemia”.
Segundo o Chefe do Executivo, “tem que acabar com esse negócio, pô”, e acrescentou que um dia todos vão morrer. “Lamento os mortos, lamento, mas todos nós vamos morrer um dia. Aqui, todo mundo vai morrer”, declarou. “Não adianta fugir disso, fugir da realidade”, acrescentou.
“Tem que deixar de ser um país de maricas”, reclamou Bolsonaro. “Olha que prato cheio para a imprensa. Prato cheio para a urubuzada que está ali atrás. Temos que enfrentar de peito aberto, lutar. Que geração é essa nossa?”, questionou.
Confira:
Importante recado do grande líder supremo: vamos deixar de ser maricas e morrer sem mimimi. Lembra sua frase “minha especialidade é matar” ou até “sou favorável à tortura”. Pra quem comemora suicídio como vitória, não surpreende. Aos 140 mil mortos, fica seu “e daí”? https://t.co/ragUvfqsGh
— Marcelo Adnet (@MarceloAdnet) November 10, 2020
