Marcelo Tas comentou no Jornal da Cultura, nesta segunda-feira (25), sobre a decisão das redes sociais de remover a última live do presidente Jair Bolsonaro (sem partido).
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O comentarista do telejornal afirmou que é preciso saber se a ação dessas empresas foi mesmo pela divulgação de fake news ou por pressão popular. Tudo ocorreu quando o político associou as vacinas a AIDS.
“Precisamos nos perguntar se é a plataforma que decidiu [punir o presidente] ou se é uma pressão pública para que esses absurdos não continuem acontecendo. As plataformas ficaram um tempão não se responsabilizando por nada. ‘Não, nos somos tudo livre, você fala o que quiser'”, comentou ele.
O ex-CQC ainda declarou: “Enquanto isso, eles ganharam muito dinheiro e se tornaram empresas muito rentáveis e além do que se pode, inclusive. Hoje está se discutindo o monopólio dessas plataformas”.
“Precisamos nos perguntar se é a plataforma que decidiu [punir o presidente] ou se é uma pressão pública para que esses absurdos não continuem acontecendo. As plataformas ficaram um tempão não se responsabilizando por nada. ‘Não, nos somos tudo livre, você fala o que quiser’. Enquanto isso, eles ganharam muito dinheiro e se tornaram empresas muito rentáveis e além do que se pode, inclusive. Hoje está se discutindo o monopólio dessas plataformas”, desabafou.
Marcelo Tas ainda garantiu: “Os valores éticos dessas plataformas estão começando a entrar nos eixos ou é o público que está pressionando as plataformas? Eu fico com essa segunda hipótese. Então, elas estão corretas sim de tirarem essa desinformação que estava lá na live, isso não é censura”.
“É bom os apressados que são simpatizantes do presidente se perguntarem, porque em política escolher as palavras não é um detalhe. Quando o Bolsonaro liga AIDS e as vacinas numa mesma frase o que ele está querendo? Provocar comentários como estes aqui, em que as pessoas podem achar que eu sou contra o Bolsonaro e ele fica bem na foto. Isso é que a gente precisa acordar”, declarou.
Por fim, o apresentador afirmou: “Ele tem uma tática. Agora, ele não pode, mais do que já fez, ameaçar a saúde pública com um absurdo desse, comentando uma manchete do ano passado, sem contexto nenhum. Não podemos ficar quietos”.
Luiz Fábio Almeida é jornalista, produtor multimídia e um apaixonado pelo que acontece na televisão. É editor-chefe e colunista do RD1, onde escreve sobre TV, Audiências da TV e Streaming. Está nas redes sociais no @luizfabio_ca e também pode ser encontrado através do email [email protected]