Marília Gabriela participou do “Conversa com Bial”, da Globo, na última sexta-feira (7), e relembrou momentos de sua vida pessoal e dos quase 50 anos de carreira profissional.
Logo no começo da atração, Pedro Bial chegou a ser desafiado pela convidada, quando ele perguntou sobre libido. “Você diria que a sua libido é mais masculina ou feminina?”, perguntou. Sem papas na língua, Gabi respondeu: “Que pergunta esdrúxula”.
“Então vou falar mais claro, mulher que tem libido de homem tem uma atitude de chegar junto, de dar cantada, de pegar”, retrucou o entrevistador. “Sim, não nego, nunca neguei, o jogo não é esse?”, respondeu ela, com bom humor.
No talk-show, Gabriela também lembrou o seu início de carreira, como estagiária no “Jornal Nacional”. Ela contou que, sem nenhuma experiência como repórter, procurou o diretor do telejornal e pediu uma vaga. “No meu primeiro dia como estagiária, faltou um repórter. E foi assim que começou minha carreira”, disse a artista.
Ao falar de feminismo, a apresentadora e atriz afirmou que não enxerga os homens como seus rivais, mas disse que o mundo ainda é desigual no que diz respeito à diferença de gênero.
“Em determinados países, inclusive no nosso, isso ainda é muito visível. Temos índices de feminicídio assustadores. Estamos na vida corporativa, mas não temos paridade salarial. Evoluímos muito, mas há muito que se pensar”, comentou.
Choro após debate político
No “Conversa”, a comunicadora lembrou quando mediou um debate político na primeira campanha depois das eleições diretas, de 1989. Na época na Band, a jornalista contou, então, que teve uma crise de choro devido à insubordinação dos candidatos em frente às câmeras.
“Era uma noite gloriosa, a primeira eleição após a ditadura militar. Saí de lá, o diretor de jornalismo veio falar comigo e comecei a chorar. Não ganhava para aquilo. Queria salário por insalubridade”, revelou.
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