Melhem nega assédio, processa advogada e desafia Calabresa a provar acusação

Marcius Melhem
Marcius Melhem processa advogada de vítimas de suposto assédio (Imagem: Reprodução / Globo)

Marcius Melhem anunciou um processo contra a advogada Mayra Cotta, responsável pela defesa das vítimas dos supostos assédios do humorista enquanto era diretor da Globo. “Entrei com um processo, para que ela prove o que diz sobre mim”, argumentou.

Em entrevista ao Splash, do UOL, o famoso disse que entrou com uma ação judicial contra a doutora na última quinta-feira (3). “Eu estou processando a advogada, doutora Mayra Cotta. Desde ontem [dia 3], entrei com um processo contra ela, para que ela prove o que diz sobre mim, sobre as condutas violentas que eu tive, e estou interpelando na segunda-feira (7), é uma pena eu ter que fazer isso, mas estou interpelando a Dani Calabresa para que ela confirme ou desminta o teor da matéria da Piauí, porque eu e ela sabemos que aquilo não aconteceu”, reclamou.

“É importante, Mauricio [Stycer], dizer que eu sou a pessoa mais interessada em esclarecer tudo isso. Vou falar do caso da Dani Calabresa, porque foi o fato exposto com datas, história”, ressaltou. “O que o repórter João Batista fez naquela matéria, ele fez um romance, ele traçou um thriller ali, muito bem construído, de como eu teria sido violento e assediado a Dani Calabresa ao longo dos anos a partir de 2017”, disparou.

Melhem mandou um recado direto para a advogada das vítimas: “Uma advogada devia ser a primeira pessoa a acreditar na lei, e não buscar justiça pela imprensa. A justificativa que ela usa de que as vítimas teriam medo de se expor, as vítimas estão expostas, estão completamente expostas. Não tem ninguém mais exposto hoje que a Dani Calabresa”.

Marcius tentou tirar o crédito da profissional pelo fato dela ter entrado em contato com a imprensa antes da Justiça. “O que eu estou dizendo é que, quando uma advogada que está defendendo vítimas, procura a imprensa ao invés da Justiça, isso para mim é um descrédito que ela tem na Justiça. Porque se ela acreditasse mais na Justiça, que é onde advoga, ela teria levado o caso à Justiça, para que lá, todo mundo protegido pelo sigilo judicial, as provas fossem mostradas, as pessoas pudessem dar seus relatos, as testemunhas serem ouvidas e tudo se esclarecer”, opinou.

“Isso é um ponto a mais. Ela se diz na matéria a responsável pela narrativa pública dos fatos. É assim que ela se apresenta. E diz ao mesmo tempo que é advogada das vítimas e das seis testemunhas. Isso me causa muita estranheza”, avaliou.

Após o ataque, Marcius Melhem ponderou e falou como se não fosse supostamente o responsável pelo escândalo: “Não quero descredibilizar as vítimas em momento nenhum. Acredito que seja difícil para pessoas que se sentiram feridas virem a público. Mas elas estão expostas. Toda a minha argumentação é: ir à imprensa não as livra da exposição, pelo contrário. Agora está a imprensa inteira atrás de descobrir quem são essas mulheres, a ponto de sair um relato inteiro na revista Piauí que é vergonhoso pra mim, pra Dani, aquele relato não aconteceu, é uma loucura”.

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