Milene Domingues abriu o jogo e garantiu que tem influência no fato de o filho, Ronald, não seguir os passos dos pais profissionalmente. O rapaz, cabe lembrar, é fruto do relacionamento da ex-jogadora com Ronaldo.
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Ao PodPah, a ex-esposa do Fenômeno afirmou que o filho, que hoje atua como DJ, acabou vivendo uma “overdose” de futebol durante a infância.
“Eu ia parar de jogar com 30 anos, já era mãe e não queria mais que ele ficasse viajando o tempo inteiro, ele já estava chegando na fase de pré-adolescência, tinha de nove para dez anos, e eu queria que ele tivesse uma vida normal, tadinho. Acho que fui eu a culpada que ele não joga futebol. Era só futebol, futebol, futebol…”, destacou.
Milene Domingues garantiu que parte de sua “dupla tarefa”, conciliando a carreira de jogadora com o papel de mãe. “Quando eu voltei a jogar, depois do nascimento dele, tanto na Itália quanto na Espanha o futebol não era tão desenvolvido”, disse.
“Eu já tinha me separado do pai dele e sempre quis cuidar do meu filho, não queria babá. Queria ser jogadora e mãe. Eu brincava que minha mochilinha era Ronald e chuteira. Ele era o mascote dos times. Às vezes, corria com ele nas costas. Ele respirou futebol a vida inteira”, contou.
A ex-jogadora também destacou na entrevista uma fase curiosa de sua vida, ocorrida em 2002, quando o ainda marido Ronaldo foi contratado pelo Real Madrid junto à Inter de Milão.
“Em 2002, eu jogava na Itália. O Brasil disputou a Copa e ganhou, o Ronaldo foi o melhor jogador e tal… aí foi comprado pelo Real Madrid. Eu fiz toda a pré-temporada no Monza [time italiano], e quando fui jogar, meu marido foi contratado. Eu, como boa esposa, fui acompanhar“, afirmou.
Ela acrescentou: “Acabei indo para a Espanha, mas lá não podiam jogar estrangeiras, era uma lei que tinha lá. Aí a gente conseguiu conversar com os clubes e com as federações, e eles falaram que mudariam a regra, mas só no ano seguinte, porque o campeonato estava em andamento. Eu não queria perder a forma física que eu já tinha retomado. Depois de ter sido mãe, queria continuar jogando”.
“O que eu fiz? Morava na Espanha e jogava na Itália. E quem ia comigo? Meu filho. Eram duas horas de voo. Eu fui pro Rayo Vallecano treinar e todo fim de semana viajava para jogar na Itália”, finalizou.
Luiz Fábio Almeida é jornalista, produtor multimídia e um apaixonado pelo que acontece na televisão. É editor-chefe e colunista do RD1, onde escreve sobre TV, Audiências da TV e Streaming. Está nas redes sociais no @luizfabio_ca e também pode ser encontrado através do email [email protected]