O caso envolvendo Klara Castanho ganhou um novo capítulo. Nesta segunda-feira (27), o Ministério Público de São Paulo (MP-SP) informou que está apurando a violação de sigilo profissional de enfermeira que ameaçou e vazou dados da atriz de 21 anos.
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No final de semana, a jovem estrela publicou um relato em suas redes sociais em que revelou que foi estuprada, engravidou e decidiu entregar o bebê diretamente para adoção. Ainda na sala do parto, uma enfermeira chegou a ameaçar revelar a situação a colunistas de fofocas, o que, de fato, aconteceu.
Segundo o G1, a Promotoria de Justiça da Infância e de Santo André ainda confirmou que todo o procedimento de entrega do recém-nascido para adoção seguiu integralmente o trâmite previsto no Estatuto da Criança e Adolescente (ECA).
Em nota à GloboNews, a presidente do Conselho Federal de Enfermagem (Cofen), Betânia Maria dos Santos, apontou que a enfermeira responsável por ameaçar a famosa poderá perder o registro profissional.
No domingo (26), em comunicado, o Cofen manifestou “profunda solidariedade à atriz Klara Castanho, que, após ser vítima de violência sexual, teve o seu direito à privacidade violado, durante processo de entrega voluntária para adoção, conforme assegura o Estatuto da Criança e do Adolescente (ECA)”.
Informou também que, diante dos fatos, determinou a apuração da ocorrência e “tomará todas as providências que lhe couber para a identificação dos responsáveis pelo vazamento de informações sigilosas pertinentes ao caso”.
O hospital em que Klara ficou internada, na região metropolitana de São Paulo, informou que será aberta uma sindicância interna para investigar a denúncia.
Antonia Fontenelle oferece ajuda à Klara Castanho
Ontem, Antonia Fontenelle ofereceu ajuda a Klara Castanho, depois que foi alvo de críticas nas redes sociais. A apresentadora postou um vídeo em que garantiu que não é uma vilã e que segue lutando pelos direitos das mulheres.
A loira se prontificou a ajudar a também atriz com qualquer auxílio que ela possa precisar, principalmente na busca do estuprador. Fontenelle ressaltou que, quando viralizou falando do caso – sem citar nomes – não sabia que a artista foi vítima de abuso sexual.
A apoiadora do presidente Jair Bolsonaro (PL) garantiu que seus comentários sobre o caso de Klara Castanho foram pensando na vida do bebê, entregue para a adoção.
Antonia Fontenelle declarou: “Klara você tem 21 anos de idade, você não é menor, e vai entender. O que até mim não foi o que você escreveu na sua carta. Quem me conhece sabe que eu faço um trabalho pesado contra a violência doméstica, eu acho abominável. Eu acho que deveria ter pena de morte para estuprador”.
“Eu sei que é um assunto muito doloroso. Quando eu fiz a live, não citei seu nome. O que chegou até mim é que era uma criança negra em um abrigo e eu sei muito bem o que passa uma criança negra em um abrigo em espera de uma adoção. Eu gostaria que nenhum inocente passasse pelo que eles passam”, ressaltou.
No final da gravação, a apresentadora ofereceu ajuda à famosa: “Eu também quero te oferecer ajuda. Isso aqui não é papo de internet e também não é para ser aceita. Eu quero me colocar à sua disposição para fazer o possível e o impossível para colocar quem fez isso com você na cadeia. O relato de que você sofreu uma violência veio ontem. Me deixe chegar até quem fez isso com você e fazer ele pagar. Esse é o meu trabalho”.
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