O Bom Dia Brasil dedicou boa parte do seu tempo, nesta quarta-feira (25), para criticar o pronunciamento de Jair Bolsonaro (sem partido) sobre a Covid-19. Umas das críticas partiu de Miriam Leitão, que está trabalhando em home office, por estar dentro do grupo de risco.
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De sua casa, a comentarista detonou a fala do presidente: “Que momento difícil estamos vivendo nesse país. A fala do presidente foi uma irresponsabilidade, uma insanidade, que coloca em perigo milhões de brasileiros. Brasileiros que estão neste momento fazendo um sacrifício para se proteger do vírus”.
“Quando ele fala assim, ele vai na contramão de tudo, dos médicos, dos virologistas, das autoridades sanitárias do Brasil e do Mundo, e da Organização Mundial da Saúde. Vai contra a sensatez, contra a prudência, contra o cuidado com a vida dos brasileiros. É muito perigoso esse tipo de discurso e de fala de um presidente da República, porque ele é um líder. Ele está nesse momento influenciando milhões de pessoas que podem achar que não precisa, que não está vulnerável. Todos estamos. Infelizmente, todos estamos”, acrescentou a jornalista.
A especialista ainda desabafou: “O fato de uma criança ser menos vulnerável do que uma pessoa idosa não significa que as aulas devem acontecer. Esse é um raciocínio que desconhece a lógica do contato. É um desconhecimento ernome do que a ciência tem nos dito. Isso é muito grave, porque como presidente ele toma decisões”.
“Se ele acha que a crise é tão simples, apenas um pequeno resfriadinho, ele está tomando decisões muito aquém das necessárias para proteger a população do país. Ele jurou respeitar a Constituição, ele jurou proteger os brasileiros. Esse é o papel de um presidente”, disse Miriam Leitão.
Ainda no telejornal, a global saiu em defesa da imprensa, que também foi criticada em discurso de Jair Bolsonaro: “O papel da imprensa tem sido de informar, buscar a ciência, buscar o que os especialistas estão nos ensinando. Estamos aprendendo e tentando passar esses ensinamentos. É um risco, é um perigo um pronunciamento como esse. E a gente espera que o presidente recue desse posicionamento”.
