A atriz Márcia Real – nome artístico de Eunice Alves – faleceu nesta sexta-feira (15), aos 90 anos, em São Paulo. Márcia se notabilizou na Tupi, participando posteriormente de diversos trabalhos na Globo. A causa da morte não foi divulgada, mas ela lutava há anos contra o Mal de Alzheimer. O velório, no Cemitério São Paulo, acontece desde às 17h30, com sepultamento marcado para às 10h deste sábado (16).
Márcia Real começou sua carreira na Rádio Tupi, chegando à TV Tupi em 1952, dois anos após a inauguração da pioneira. Por dez anos, dividiu a apresentação do “Clube dos Artistas”, com Airton Rodrigues – depois comandante do Almoço com os Artistas em parceria com a esposa, Lolita Rodrigues. Foi como atriz, porém, que Márcia – também dubladora – conquistou o grande público.
Estreou em novelas com “Corações em Conflito” (1963), de Ivani Ribeiro, na Excelsior. Seguiu na emissora até seu fim, participando de tramas como “A Grande Viagem” (1965), “Redenção” (1966) e “Sangue do Meu Sangue” (1969). Em 1970, migrou para a Record, atuando em “As Pupilas do Senhor Reitor”, de Lauro César Muniz. Permaneceu no canal até 1973, voltando à cena na Tupi, com “Aritana” (1978) e “Gaivotas” (1979).
Em 1988, chegou à Globo, vivendo a sarcástica Valquíria, de “Bebê a Bordo”. Repetiu a parceria com Carlos Lombardi em seu último trabalho na emissora, “Quatro Por Quatro” (1994). Entre uma e outra, esteve em “Mico Preto” (1990) e “De Corpo e Alma” (1992). Márcia Real ainda participou das séries “Irmã Catarina” (1996, CNT), “Olho da Terra” (1997, Record), “Ô, Coitado” (1999, SBT) e “SPA TV Fantasia” (2003, Rede Brasil).
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