A morte de Luiz Carlos Araújo, ator de Carinha de Anjo, do SBT, ganhou novos desdobramentos. No boletim de ocorrência, os policiais deram detalhes curiosos sobre o apartamento do artista como a descoberta de uma área secreta que dava acesso à residência.
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O corpo do ator foi encontrado sem sinais de violência física, segundo o Notícias da TV, que teve acesso ao B.O registrado. O rosto de Luiz Carlos estava disforme e com a pele escurecida, situação atribuída pelo estado de putrefação da carne. Segundo estimativa, a morte ocorreu cinco dias antes da chegada dos policiais.
Luiz Carlos Araújo estava deitado na cama, de barriga para cima e com as pernas dobradas. Ele vestia uma cueca vermelha, meias cinzas e uma camiseta azul. No apartamento, os agentes encontraram três câmeras: uma na porta de entrada, outra no corredor e a última dentro do quarto.
Os investigadores notaram que todos os equipamentos eletrônicos situados em uma parte do cômodo: televisão, aparelho da TV por assinatura e de internet estavam fora da tomada. Atrás do televisor foi encontrado um aparelho DVR.
No quarto do artista do SBT há uma área aberta, onde havia uma rede que fazia parede com uma caixa d’água. A polícia percebeu que o local tinha acesso ao apartamento sem que fosse necessária a passagem pela portaria do condomínio. No boletim, a polícia descreveu:
“Aparente possibilidade de sair do apartamento –apenas, obviamente, por alguém que o conhecesse muito bem, assim como a rotina do prédio e dos vizinhos”.
Nenhuma conclusão sobre o caso foi feita. O porteiro do prédio, Pedro da Silva Araújo, disse que a última vez que viu Luiz Carlos foi no dia 6 de setembro, segunda-feira. No dia, ele saiu para almoçar.
O funcionário contou que a vítima recebia a visita de um rapaz chamado Luís, conhecido como um amigo de academia:
“Ultimamente via, apenas, que um rapaz também chamado Luís sempre vinha almoçar com a vítima e sabe que ele também é aluno da academia Blue Fit. Este rapaz passava bastante no apartamento, inclusive depois que a vítima retornava da academia –sendo que sempre era seu hábito dela voltar em torno de 18h. Este homem a testemunha descreve como bem alto, branco, barba, cabelos pretos, bem forte, nunca viu nenhuma tatuagem, sem nenhum tipo de sotaque identificável como diverso de paulistano”.
