Marcão Britto e Thiago Castanho, guitarristas do Charlie Brown Jr, disseram que o filho de Chorão, Alexandre Abrão, “deixou o ego se sobressair à memória do próprio pai” em meio ao clima de disputa pelos direitos autorais pelas obras do cantor.
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Alexandre expôs recentemente que tinha um projeto que envolvia os ex-guitarristas em respeito ao pai.
A banda começaria os trabalhos em 2022, mas em julho deste ano os músicos romperam o acordo apalavrado, segundo o herdeiro de Chorão.
“Falam que eu não fui uma coisa, não fui outra, que eu fui mesquinho. Mas a verdade é que eu nunca fui contatado por eles para absolutamente nada. Ninguém falou: ‘Preciso que você faça isso, senão vou sair'”, desabafou.
Thiago Castanho disse em conversa com o G1 que ele e Marcão decidiram pelo pronunciamento para que as falas de Alexandre fossem desmentidas:
“Tomamos essa decisão para nos defender, em nome da nossa história e dos nossos fãs. Em nome de toda a galera que gosta do nosso trabalho”.
O artista garantiu que não foi procurado antes dos comunicados sobre a desistência do projeto virem a público. “Isso não é verdade. Tentou contato com alguns da banda, mas não tentou contato comigo”, rebateu.
Para ele, “Alexandre não tem respeito pelo pai dele. Ele bota o ego dele até na frente da memória do pai dele. Eu acho que ele quer aparecer mais que a banda, mais que tudo mesmo”.
“É um absurdo que isso esteja acontecendo. Depois de tanto tempo, ele não tem o mínimo de respeito pelas pessoas que construíram essa história. Esse é o saldo que o Alexandre deixa. Uma falta de maturidade, bom senso, de comprometimento com a própria obra do pai dele”, declarou Britto.
Acusações do filho de Chorão
Alexandre Abrão expôs que o pai queria seguir carreira solo em 2005, quando a banda brigou feio, mas o presidente da gravadora EMI não permitiu.
Ele ainda comprou os direitos da banda dos outros músicos, mas para isso fez uma dívida “impagável” com a gravadora. Alexandre disse que Thiago o trancou em um banheiro em 2016.
