Abi Maria Gomes, hoje com 41 anos, participou do Survivor — a versão original do No Limite — em 2012 e também retornou a uma nova temporada, ganhando uma nova chance em 2015. Com a fama de vilã, a brasileira criticou os ex-BBBs com medo do cancelamento e que acabam não se entregando ao jogo.
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A ex-participante do Survivor mora fora do Brasil desde os 19 anos, quando foi estudar na Suécia depois do Ensino médio e depois partiu para Los Angeles, na Califórnia, lá pelos Estados Unidos. Em entrevista ao UOL, ela comentou esse jogo tímido:
“As pessoas que estão jogando o ‘No Limite’ ficam cautelosas, com medo de serem traíras e serem cancelados porque no Brasil tem uma cultura de cancelamento grande agora, o que é muito triste. Quem está jogando não é publico, são os participantes do jogo”.
Continuando o papo, Abi elogiou a própria participação no reality estrangeiro e concluiu que os participantes aceitaram o convite mais pela visibilidade do que pelo prêmio:
“De repente, o Brasil precisa de uma jogadora como eu para despertar o jogo de novo. As pessoas ficam com medo de serem canceladas pelo público e fazem muito mais dinheiro hoje em dia com seguidores no Instagram, na mídia social, do que o próprio prêmio de R$ 500 mil”.
A loira, inclusive, incentivou os concorrentes do No Limite a não se preocuparem tanto com o que as pessoas vão achar, já que a edição — segundo ela — pode criar narrativas:
“O elenco não pode sofrer tanto assim porque o público vê uma imagem que foi criada pela emissora também, porque tudo é muito editado. Muitas vezes os vilãos são os mocinhos, eles estão querendo, muitas vezes, criar entretenimento, jogadas de gênio e estratégicas”.
Por fim, Abi Maria Gomes até viu um ponto positivo em convocar brothers e sisters que já passaram pelo Big Brother Brasil, já que dá uma visibilidade para o programa que foi exibido pela última vez em 2009:
“Essas pessoas já têm os fãs delas, fica difícil de fazer jogadas estratégicas porque eles ficam preocupados em fazer um jogo muito limpo, fica um jogo mais lento. É importante ter um jogo no estratégico, é ótimo para a Globo que os participantes tenham os fãs, mas, ao mesmo tempo, fica difícil fazerem jogadas porque ficam com medo de como o público ia reagir. Dá para ver que as pessoas eliminadas nesta edição estavam tentando fazer um jogo estratégico”.
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