No Limite: Iris Stefanelli diz que tem razão em história com Ariadna e provoca Angélica

No Limite

Iris Stefanelli diz que tem razão em história com Ariadna em No Limite e provoca Angélica (Imagens: Reprodução – Globoplay / Montagem – RD1)

Iris Stefanelli polemizou No Limite ao discordar de Ariadna Arantes, que tinha dito que sua única opção como uma mulher transexual foi se prostituir por um tempo para sobreviver. Além de insistir no argumento e negar uma retratação à ex-BBB, a loira também provocou Angélica Ramos ao relembrar a treta das duas.

Saiba tudo sobre No Limite na cobertura do RD1

A mineira aproveitou o gancho de uma matéria do Fantástico desse domingo (6) dos ataques virtuais que Luísa Sonza sofreu nas redes sociais, para afirmar, em vídeos no Instagram, que sofreu por ser acusada de transfobia:

Levantei tão angustiada ontem (…) Se eu falo que a pessoa não tem opção, ‘Isso mesmo, tem que se prostituir’, eu iria apanhar igual a um cachorro. Aí, eu falo, ‘Não, tem opção, tem saída, tem que acreditar em Deus’. Mesmo assim tomei pancada, mas eu aguentei calada essa injustiça das grandes, porque eu tenho um trabalho maravilhoso”.

Vale citar que Iris, na verdade, disse que Ariadna tinha a opção de estudar para concursos. A ex-integrante da tribo Carcará, em resposta, explicou que a mulher trans costuma ser marginalizada na sociedade e que perde oportunidades por ser quem é, também lembrando que a mesma coisa não acontece com uma mulher cisgênero e loira.

A ex-participante do BBB 7 disse ainda que seu irmão ficou abalado ao saber da repercussão de sua fala nas redes sociais: “Não estou aguentando, tive que fazer esse vídeo. Meu irmão é dependente químico, ele estava limpo há sete meses contados, ele ia sair da clínica. Depois dessa injustiça, que ele viu que passei com essa história, ele ficou tão transtornado que recaiu”.

Um ponto polêmico dessa parte foi Iris dizer que a recaída das drogas do irmão foi produto de uma escolha e também se mostrou triste: “Eu sei que é uma opção dele… A gente dá carinho, dá amor, dá tratamento, mas isso mexe com ele. Cada um tem seu gatilho pra ir ao buraco. Ontem eu nem dormi, de tanto estrago que essa história causou”.

Continuando o pronunciamento extenso, a concorrente de No Limite negou que tenha praticado transfobia e exaltou a própria história para dizer que nunca teve privilégios:

Me colocaram numa posição que eu nunca estive [preconceituosa], odeio preconceito. O amor é o que move o mundo. Fiquei muito chateada com os comentários. Comentários de todo mundo que julgou a ‘patricinha loira dos Jardins’. Desde os meus 19 anos, carrego sacola no Brás e no Bom Retiro (…) Eu paguei boleto do meu apartamento por 10 anos, hoje está quitado, graças a Deus”.

Iris Stefanelli ainda colocou Ariadna Arantes — que morou na Itália por um bom tempo, após a transição de gênero — numa posição de privilégio em relação à suas experiências de vida:

Ela falou que foi muito feliz porque conheceu 40 países. Conversamos coisas muito boas… Ela tem uma cultura boa. Eu não consegui conhecer países. A minha história é de luta, trabalho. ‘Pra loira e bonita, é tudo mais fácil’. Não é fácil coisa nenhuma, não tinha curso de inglês, sempre fui pobre, tinha que economizar no almoço para pagar a janta”.

A ex-BBB ainda citou indiretamente as mulheres que recebem propostas sexuais mais ousadas em troca de melhores condições e, embora disse não ser contra, negou essa hipótese em sua vida:

Uma mulher bonita e pobre, e nem bonita eu era, não tem privilégio nenhum se não tiver um curso de inglês, não consegue vaga em lugar nenhum. A única coisa que ela vai conseguir são os caras querendo sair com ela para dar um negocinho, um presentinho em troca. Como sempre fui de opinião muito forte, nunca aceitei isso. Não estou julgando quem faça, mas não é fácil pra ninguém não”.

Depois, a conversa partiu para duas representatividades e Iris cutucou o fato de Angélica Ramos tê-la criticado nas entrevistas que deu após ser eliminado, e acusou a rival de se promover em cima dela:

Imagina você ver uma matéria de uma mulher negra e uma mulher trans te julgando, te chamando de fada sensata… A Angélica pegou o gancho da Ari e pensou: ‘Eu vou crescer em cima dessa loira’. A gente não estava uma suportando a outra”.

Por fim, a loira ainda voltou a enaltecer a própria história de vida, criticou a postura da segunda eliminada do No Limite e qualificou a ação como uma covardia pensada:

Toda prova ela provocava: ‘Um dia da caça, outro do caçador’. Esse é o jogo dela (…) Eu fiquei mais abalada que os outros. Eu chorava… Injustiça das brabas! Acho que nem vou aguentar ir na Fátima [Bernardes] falar. Ela colocava a mão na cintura e levantava o queixo assim pra provocar. Até nos gestos ela conseguia me tirar do sério. Achei uma covardia usar isso pra me atacarem mais. Loira pobre. Não vem que não tem privilégio coisa nenhuma. Não tive privilégio nenhum diferente de vocês, trabalho desde os 12 anos”.

Confira:

Matheus Henrique Menezes
Escrito por

Matheus Henrique Menezes

Oficialmente redator desde 2017. Experiências como editor e social media. Já escrevi sobre famosos, TV, novelas, música, reality show, política e pauta LGBTQIA+. Vídeos complementares no YouTube, no canal Benzatheus.