Galvão Bueno foi um dos alvos da nova leva de cortes da Globo. Ele, ao contrário de vários outros colegas, não saiu da emissora. Com contrato renovado, o principal narrador da TV brasileira passou a ganhar menos do que antes. Muito menos.
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Com R$ 5 milhões mensais em seu último ciclo de contrato, como Fausto Silva, Galvão Bueno entrou na lista dos contratados com salário de “apenas” R$ 800 mil mensais. Uma redução gritante e que não agradou em nada o bolso do apresentador. Segundo o jornalista Leo Dias, do Metrópoles, ele ficou muito insatisfeito com o novo acordo.
O veterano, no entanto, não seguiu o mesmo caminho de nomes como Alberto Gaspar e Ari Peixoto, que foram demitidos nesta semana. Com quase quatro décadas na emissora, a dupla foi demitida por causa do salário considerado alto pela direção.
Em recente entrevista ao Notícias da TV, Galvão Bueno falou sobre o seu novo ciclo de contrato com o Plim Plim. “A Copa do Catar já estava dentro do projeto atual. Eu tenho um compromisso com a Globo, e a Globo comigo, que vai até dezembro de 2022. Ficamos de conversar depois sobre o que possa vir a acontecer”, disse.
Sobre aposentadoria, Galvão não cravou um dia, um mês ou um ano para o anúncio definitivo. “Absolutamente indeterminado. Aliás, nunca existiu com tempo determinado. Essa Olimpíada [Jogos Olímpicos de Tóquio] me fez muito bem. Eu me senti solto, à vontade e feliz. Talvez, até um pouco exagerado demais (risos)”, declarou.
“Me dei bem desde o primeiro dia, na cerimônia de abertura, quando conversei com a Rayssa Leal, a Fadinha, e eu disse: ‘Zerei a vida’. E isso virou notícia. Gostei demais desse contato mais direto através das redes sociais. Algumas postagens passando de 2 milhões ou 3 milhões de visualizações”, revelou.
Galvão Bueno foi um dos nomes da Globo que foi mandado para casa no início da pandemia, em março de 2020. Ele passou um ano afastado dos microfones e só voltou ao batente depois das duas doses da vacina contra a Covid-19.
