Najila Trindade não abre mão das denúncias contra Neymar Jr e já está com o seu quarto advogado no caso. Desta vez, Cosme Araújo Santos, criminalista da Bahia, é quem está na defesa da modelo, que acusa o jogador de estupro.
Amigo do pai de Najila, ele falou sobre o depoimento do craque na última quinta-feira (13) e disse que ele se complicou ainda mais. Ele revela que não viu o vídeo de sete minutos que a cliente diz ter, mas já tomou algumas conclusões do caso
“Eu não poderia ver porque estou entrando no caso agora. Ontem, ela assinou a procuração. Não tive acesso a nenhum inquérito. Posso adiantar que existem fortes indícios de que alguém ganhou dinheiro usando o nome dela”, disse ao Estadão.
“Não estou fazendo afirmação, estou dizendo que existem fortes indícios”, explicou. Foi ele quem aconselhou Najila a gravar um vídeo para esclarecer seu posicionamento sobre a ação da polícia, após insinuar que ela foi “comprada”.
“Ela vai dizer que a colocação dela foi mal interpretada, como se tivesse afirmado. Ela vai dizer que, se a interpretação, ainda que equivocada, ofendeu as pessoas, ela pede desculpas. Não pelo que disse, mas pela interpretação equivocada”, reiterou.
“Não tem problema pedir desculpas, pois ela não teve intenção nenhuma de atingir a honra de ninguém”, completou. Já sobre o depoimento de Neymar, garantiu: “Na minha opinião, ele se complicou ainda mais ao confessar que bateu a pedido dela”.
“Por que é temos de acreditar na palavra dele contra a palavra de uma pessoa que foi lapeada na pancada? Por que a palavra dela tem menos valor do que a dele? Por que ele é famoso e tem dinheiro?”, questionou o advogado.
“Por que ele pega duas aeronaves, um jatinho e um helicóptero, parecendo um popstar, um papa? Se for por isso, para mim não tem Justiça. O que nós buscamos é a verdade. Não podem tentar desqualificar uma moça humilde, do interior da Bahia”, garantiu.
“Uma moça de família pobre e que vive uma vida comum. Só por ser uma mulher bonita, eles acham que pode ser usada como objeto”, explicou. Antes dele, Najila foi defendida por José Edgard Bueno, Yasmin Abdalla e Danilo Garcia de Andrade.
O primeiro deixou o caso após dizer que Najila não havia citado o estupro na primeira conversa. A segunda limitou-se a oferecer o caso a Danilo Garcia, especialista na área. Por fim, Danilo deixou o caso após ter sido acusado por Trindade de “roubar o tablet”. Ele alegou quebra de confiança e garantiu que não estava com o aparelho em mãos.
