Pandemia segura brasileiros em casa, e Globoplay cresce 80% em ano histórico

Globoplay

Globoplay cresce 80% em número de assinantes em 2020 e faz ano histórico (Imagem: Divulgação)

No ano em que milhões de brasileiros ficaram em suas casas por causa da pandemia da covid-19, o Globoplay conseguiu ter meses históricos. O serviço de streaming do Grupo Globo conseguiu um crescimento de 80% na sua base de assinaturas e um faturamento 112% superior ao registrado em 2019.

Os dados foram apresentados pela empresa para reportagem do Valor Econômico. Apesar de falar do crescimento, o grupo não revela os números de assinantes e nem valores relacionados à plataforma, estratégia também utilizada pela gigante norte-americana Netflix.

“Quando olhamos para o resultado do grupo, tivemos até uma perda de receita em relação à 2019 por conta da pandemia, mas quando olhamos os dados por dentro vemos esse crescimento do Globoplay e é esse ritmo que queremos para os novos negócios”, disse o presidente-executivo do grupo, Jorge Nóbrega, ao Meio & Mensagem.

O chefão ainda completou: “No futuro, a Globo será uma empresa com várias fontes de receitas: publicidade de TV aberta e de digital, assinaturas dos produtos digitais e muitas parcerias com empresas”.

De acordo com o Valor Econômico, com a ajuda da plataforma digital e de manobras que fez ao longo do ano, o grupo fechou o período com R$ 13,6 bilhões em caixa, valor superior aos R$ 10,5 bilhões que tinha em caixa ao final de 2019.

Logo no começo da pandemia, em março do ano passado, o serviço conseguiu crescer em acessos com a GloboNews liberada para ser assistida de forma gratuita e também em função do fenômeno do BBB 2020, que estava na metade.

Nos meses seguintes, a plataforma lançou séries exclusivas e conseguiu adicionar ao seu catálogo grandes produções internacionais.

Em outubro do ano passado, um levantamento feito pela Fundação Getúlio Vargas, referente ao primeiro semestre do mesmo ano, foi divulgado e mostrou que o Globoplay tinha, naquela época, um total de 20 milhões de assinantes, superando os 17 milhões de usuários pagos da Netflix no país.

O levantamento da época mostrou que, em seguida, no ranking nacional, aparece o Amazon Prime Video, cujo número de assinantes chega a 10 milhões.

Da Redação
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