William Bonner foi questionado sobre o seu futuro na Globo, em especial como editor-chefe e âncora do Jornal Nacional, e deu uma resposta sincera sobre uma das maiores curiosidades do público.
No Conversa com Bial, o jornalista admitiu alguns planos para quando chegar o momento. “Quando? Eu não posso dizer. Também não vou dizer para você que será de ‘sombra e água fresca’, porque eu tenho um exemplo na minha família”, falou.
Bonner deu o pai como exemplo. “[Ele] Trabalhou muito. Aí em um dia ele decidiu: ‘Não dá mais! Eu preciso parar, eu estou ficando louco’. E ele mergulhou em um processo de envelhecimento acelerado quando parou, porque parou de uma vez”, explicou.
O principal âncora da Globo admitiu o sonho de ter uma “atividade bacana, relevante, que não demande tanto” da sua agenda diária, e acrescentou o seu maior sonho: “Eu preciso de tempo”.
William Bonner reflete sobre a falta de tempo
O global refletiu sobre o seu atual momento. “Eu tenho uma amargura que eu carrego comigo: eu não consigo, hoje, fazer algo que, há alguns anos era corriqueiro, eu não consigo pegar um livro e ler um capítulo por dia, sem que eu desvie a minha atenção para um telefone celular”, argumentou.
O comunicador destacou a sua carga de responsabilidade brutal por ser editor-chefe do Jornal Nacional. “Eu gostaria muito de tirar um pouco dessa minha carga para eu poder dar essa respirada”, alertou.
William Bonner encerrou a semana de entrevistas do Conversa com Bial em celebração pelo 60 anos da Globo. Pedro Bial conversou com Regina Duarte, Lázaro Ramos, Walcyr Carrasco, entre outros.
Paulo Carvalho acompanha o mundo da TV desde 2009. Radialista formado e jornalista por profissão, há cinco anos escreve para sites. Está no RD1 como repórter e é especialista em Audiências da TV e TV aberta. Pode ser encontrado nas redes sociais no @pcsilvaTV ou pelo email [email protected].