Rafael Cortez contou detalhes até então escondidos por ele sobre a sua época no Big Brother Brasil e a sua relação com Boninho. Com o início do BBB 2022, o apresentador revelou que o Big Boss e sua equipe administram duas casas durante uma temporada.
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“O BBB muito fod*. Trabalhar no BBB é uma das tarefas mais loucas. É incrível. Esse quadro que o Rafael Portugal tem, em 2017 foi meu. Eu fui um dos azarados que não deu certo [no programa]”, começou.
O Boninho estava testando um comediante para as noites de terça-feira, dia de eliminação. Ele fechou parceria com Monica Iozzi, Rodrigo Sant’Anna. “Para tentar engajar comédia e paredão”, explicou.
Cortez lembrou que foi convocado para um segundo trabalho naquela temporada, a apresentação do Rede BBB. “Era mais legal da vida, mas eu nunca assisti ao Big Brother. Não era da minha cultura. Eu fazia CQC e tinha muito bode do BBB. Quando começava a temporada, a gente apanhava muito da Globo”, disse.
O comunicador lembrou alguns tweets feitos por ele detonando o reality show da Globo com palavras fortes. O famoso recordou que assim que ele apareceu na tela como parte da equipe da atração, a web resgatou as publicações. A atitude causou um enorme mal-estar.
“Eu fiquei desesperado e fui excluindo tudo. Cheguei no dia seguinte e o Boninho falou assim: ‘Se falou, falou. Eu entendo o contexto. Se apagar é pior'”, relembrou.
Rafael Cortez revela “duas casas” no Big Brother Brasil
O ex-global entregou que tanto Boninho quanto Rodrigo Dourado são responsáveis por duas casas: uma casa dos participantes, vista pelos telespectadores, e a outra dos cinegrafistas:
“O Boninho e o diretor dele, o Dourado, num switcher que tem 60 monitores. Ele tem duas casas acontecendo ao mesmo tempo: a casa real do Big Brother e a casa onde ninguém vê, a casa trilho. O Big Brother é um quadrado e aqui [ao redor] tem trilhos. Captura tudo para ver se não tem um cingreafista [filmando] uma menina pelada tomando banho”.
“Você anda pelos trilhos e para diante da Emilly [campeã do BBB 2017], espremendo uma espinha”, exemplificou. “Mais de cem [profissionais]. É uma coisa muita louca. É uma aula de televisão”, complementou.
Rafael Cortez relatou que ficou dois anos como parte da equipe do Vídeo Show e conseguiu algumas pontas em alguns trabalhos, todos chamados por Boninho.
“Chegou um momento que eu queria muito trabalhar no núcleo de comédia da Globo, e o Vídeo Show estava meio coxinha. Eu resolvi blefar. Aí é o grande momento que as coisas viram negativamente”, expôs.
“Eu negava muito as pautas. Era diferente do que acontecia no CQC. Eles me derma uma liberdade para negar as pautas que eu não queria, mas eu estava negando muitas pautas. Aquilo estava ficando antipático. Eu queria entrar [na comédia]”, declarou.
Um dia, Rafael foi até Boninho e conversou sobre suas queixas: “Falei: ‘Boninho, é o seguinte. Você pensa em ficar comigo?’. Ele disse: ‘No Vídeo Show’. ‘Big Brother, você pensa em fazer de novo comigo?’. ‘Não. Big Brother, não'”.
O ex-CQC pediu uma chance no núcleo de comédia da Globo, mas Boninho esclareceu que não tinha qualquer poder no setor. “Se você quiser ficar comigo na Globo, eu te asseguro isso. Ele foi muito honesto comigo. Se você quiser ficar no Vídeo Show, eu te asseguro mais um ano de comédia”, explanou o Big Boss.
Sem chance na Globo, Rafael Cortez passou 2018, 2019, 2020 e 2021 fora do ar. Recentemente, ele assumiu um acordo com a TV Cultura.
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