Um crime que chocou o Brasil em 1992 foi o assassinato de Daniella Perez, orquestrado por Paula Thomaz e Guilherme de Pádua. Depois desses 30 anos, Raul Gazolla afirmou que os condenados pelo crime hediondo nunca se arrependeram.
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Em entrevista ao podcast Inteligência Ltda, o então marido de Daniella qualificou o ex-casal como psicopata e não escondeu sua revolta:
“Nunca se arrependeram. Não acho, tenho certeza. [Nas entrevistas] ele sempre levantou o nariz e falou assim: ‘Aconteceu o que tinha que acontecer’. E ela se diz vítima, se diz inocente, quer tapar o sol com a peneira. Eles são psicopatas. Ele um psicopata perigoso, ela uma fria e calculista”.
Apesar de tudo, Gazolla esclareceu que não quer alimentar o sentimento de vingança e complementou:
“Descobri que a minha vingança é deixar eles viverem aqui essa vida, sabendo o que eles fizeram. Ele não pode mais atuar. Quer dizer, até pode, mas… É melhor ele ser pastor na igreja em que ele foi ser membro e ser aceito pelas pessoas daquela igreja”.
Raul Gazolla pensou a pensar em morte de Guilherme e Paula
Antes de entrar na terapia, o ator confessou que a ideia de devolver o assassinato na mesma moeda, mas que abandonou esse pensamento por um motivo impactante:
“Fui a muitas pessoas espiritualmente mais evoluídas do que eu, e chegava com uma única dúvida: por que não posso matar? Eles tinham um texto bom para me dizer, não me lembro qual é, mas na época eu acreditava. Hoje eu entendo: porque, quando você tira a vida de uma pessoa, mesmo que essa pessoa mereça, você ultrapassa uma barreira energética, invisível, que só você sabe que ultrapassou e não tem volta”.
“Eu não tenho o menor interesse em matar eles dois, nenhum. Quero que eles vivam a vida deles da pior maneira possível. Mas se morrerem, vou ficar feliz, não vou ficar triste”, finalizou Raul, em entrevista.
Confira:
