A Globo tomou uma decisão importante que vai mexer na fila das novelas. O remake de Amor com Amor se Paga foi temporariamente engavetado. O autor, Alcides Nogueira, estava focado no projeto, mas com a mudança na direção da dramaturgia da emissora carioca, tudo passou a ser reavaliado.
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O diretor José Luiz Villamarim assumiu a função que antes era de Silvio de Abreu. Foi o veterano quem encomendou ao colega uma adaptação da novela escrita originalmente por Ivani Ribeiro. O horário previsto para a sua exibição era o das 18h. Na época, a sinopse foi bem avaliada e entrou na lista de produções da casa.
Amor com Amor se Paga foi exibida originalmente em 1984 e contou com estrelas como Ary Fontoura, Yoná Magalhães e Carlos Eduardo Dolabella. A história marcou tanto o imaginário dos telespectadores da época, que o sucesso se tornou frequentemente na lista dos pedidos do púbico para o Canal Viva. As informações são da coluna Patricia Kogut, do jornal O Globo.
Após A Vida da Gente, a terceira reprise na faixa das 18h, a Globo promete a exibição de Nos Tempos do Imperador, protagonizada por Selton Mello, Letícia Sabatella e Mariana Ximenes.
Em seguida, vai ao ar Além da Ilusão, a primeira novela estrelada por Larissa Manoela na emissora. A seguir, está previsto O Arroz de Palma, adaptação de Bruno Luperi e Edmara Barbosa. A estrela será Lilia Cabral.
Na sinopse da história original, Nonô Corrêa (Ary Fontoura), personagem inspirado em O Avarento, de Molière, é o protagonista da trama. Ele é pão duro ao extremo e coloca cadeados na geladeira e nos armários da despensa para evitar que os filhos Elisa (Bia Nunes) e Tomaz (Edson Celulari) comam mais do que ele aponta como necessário.
O avarento nunca se esquece de aumentar os valores dos aluguéis dos apartamentos que aluga, e causa desespero em seus inquilinos. O curioso é que Nonô é riquíssimo e guarda toda a sua fortuna de todos, inclusive dos familiares.
O único que sabe do seu segredo é Anselmo (Carlos Kroeber). Um dia, um órfão chamado Zezinho (Oberdan Junior) cruza o caminho de Nonô. O menino pobre conquista o coração do senhor apegado ao dinheiro.
