Intérprete de José Leôncio na primeira fase do remake de Pantanal, Renato Góes contou que viveu perrengues na natureza durante os bastidores das gravações.
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Em conversa com a revista Quem, o ator contou: “Vários, vários perrengues maravilhosos. Sair do conforto e do nosso modus operandi é o que vale muito em nossa preparação, mas tivemos vários perrengues”.
“Na minha primeira viagem para a região de Nhecolândia, a viagem tinha uma previsão de duração de três horas e meia, mas acabou durando oito horas. Ficamos em um atoleiro e, em determinado momento, pensei: ‘É isso. Não vai ter jeito. Vamos ficar aqui, não vai ter como sair'”, confessou.
“Aí, começamos a pular, empurrar a parte de trás do carro, o motorista acelerando… De repente, estava todo mundo chorando e pulando, a lama correndo, até que a gente conseguiu sair. Foi uma aventura impressionante! No meio da comemoração, atolamos de novo! E passamos mais 40 minutos parados”, recordou o artista, que detalhou:
“Foi até mais fácil que a outra atolada, mas foi uma loucura esse dia. Ainda não estávamos ambientados, então tivemos que entender que não existia uma estrada, tínhamos que ir abrindo porteiras ao passar de fazenda em fazenda. Desde o início do trajeto até a casa do Almir ou até o local das gravações abríamos de 30 a 50 porteiras”.
“O caminho sem atalhos tem mais porteiras ainda… No primeiro dia, depois de 10 ou 15 porteiras, vieram porteiras com aviso de ‘onça’. Estava com um casal de amigos do interior de São Paulo, que tem uma fazenda lá. Meu Deus do céu!! E começou a escurecer, mais avisos de onça. Nossa, foi um perrengue. Estava com um casal de amigos do interior de São Paulo, que tem uma fazenda lá”, lembrou o global.
Renato Góes fala sobre momento com onça
Em seguida, o artista confessou que o momento de maior encantamento foi poder presenciar uma onça em seu habitat natural.
“Difícil dizer um só, mas tendo que escolher um, falo de um dia que estávamos eu, a Thaila (Ayala, sua esposa), o Almir e a Paula, mulher do Almir, dentro do rio na frente da casa deles. Já era por do do sol e vimos uma onça“, contou.
“A onça veio, se aproximou, bebeu água no rio, veio em nossa direção, ficou realmente próxima da gente. Foi um momento muito especial, existiu medo, mas também busquei coragem. Afinal, se eu não estou agredindo o animal, ele também não irá me agredir. Era uma onça que não estava com filhote, sabemos que quando tem filhote é um pouco mais perigoso”, explicou Renato Góes, que confessou:
“Foi, de fato, um momento mágico para a minha vida inteira. Nunca vou esquecer. Para completar, eu tinha perguntado para o Almir dois minutos antes da onça aparecer: ‘Almir, qual seria nossa reação mais adequada se uma onça aparecesse?’. Ele falou sobre o respeito mútuo, falou que achava que iríamos sair aos pouquinhos…”.
“Mas a gente não saiu. Eu falei: ‘Vou buscar a câmera’. Ele: ‘Na-na-não’. Eu fui mesmo assim, peguei meu celular porque queria registrar. Depois, o Almir agradeceu por ter registrado porque valeu a pena“, finalizou.
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