Repórter Record Investigação com Adriana Araújo ganha data de estreia

Adriana Araújo
Adriana Araújo estreia no Repórter Record Investigação no próximo dia 23 de julho (Imagem: Reprodução / Record)

Recém-saída do Jornal da Record, Adriana Araújo já tem data para volta à TV. A emissora agendou para o próximo dia 23, uma quinta-feira, a estreia do Repórter Record Investigação.

O novo desafio marca a carreira da jornalista, que esteve por 14 anos em frente a bancada do noticiário mais importante do canal. A apresentadora foi substituída por Christiana Lemos, jornalista com larga experiência em Brasília.

Já com o RRI, Adriana Araújo vai fazer o caminho inverso. Até então, o jornalístico, que tem conquistado bons índices na audiência e também já ganhou vários prêmios, era comandado por Domingos Meirelles. O âncora atualmente está afastado das suas atividades por fazer parte do grupo de risco da Covid-19.

“Na primeira fase ganhamos 15 prêmios em dois anos. Nem o ‘Globo Repórter’ ganhou tantos prêmios em um curto espaço de tempo”, comemorou Meirelles. “Ganhamos também o último Prêmio Esso, que depois foi extinto”, completou.

Vale lembrar que Adriana Araújo deixou a bancada em meados do mês passado, de forma repentina, sem se despedir do público. A apresentadora usou o seu perfil no Instagram para explicar os motivos que levaram a decisão da direção de tirá-la do posto que dividia com Sérgio Aguiar.

“Despedidas são importantes pra gente fechar um ciclo bem e começar outro com boa energia, né? E estou passando aqui pra isso. Hoje eu estive na redação do Jornal da Record para me despedir dos amigos, da equipe que segue trabalhando lá… Foi bem importante para mim e eu resolvi falar com vocês aqui também”, começou ela.

“O que eu posso fazer de mais respeitoso é passar aqui e dizer que eu sinto uma conexão real, um carinho muito grande. Me senti abraçada por todos os que me enviaram mensagens”, disse a âncora.

De olho nos comentários sobre a sua saída inesperada, Adriana lembrou que já passou por situações semelhantes em outro canal. “…Gente que diz ‘foi tirada’, ‘foi rebaixada’, e eu de verdade não enxergo assim. Isso já aconteceu várias vezes na minha trajetória na TV. Em 2002, quando eu saí de Belo Horizonte, eu era repórter do Jornal Nacional e me tornei repórter do Jornal Hoje, em Brasília. Eu não teria sido apresentadora do JR se eu não tivesse sido repórter do JH. Em 2009, quando a Ana Paula Padrão chegou no JR, de novo eu me vi nessa situação das pessoas acharem que era um rebaixamento”, explicou.

“E claro, a gente sente o final de um ciclo como eu estou sentindo agora”, ressaltou, mas garantiu que “nunca vai achar que ser repórter é rebaixamento”. “Para mim essa é a essência da profissão de jornalista. É o fim de um ciclo e o começo de um novo caminho”, apontou.

A contratada da Record não fugiu de um comentário sobre o que foi visto como o principal motivo pela sua retirada da bancada do JR: a discordância pelo caminho seguido pelo jornalismo da emissora, pró-Bolsonaro e sem uma linha editorial mais incisiva sobre as decisões do governo sobre a pandemia do novo coronavírus.

“Não tem trabalho sem perrengue, não tem trabalho sem desafio, sem discordância. Uma discordância momentânea não pode representar um… Não pode apagar o brilho de tanta coisa boa que eu vivi e construí ali. Eu sou muito grata por todas as oportunidades que o Jornal da Record me trouxe”, declarou.

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Da RedaçãoDa Redação
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