A TV Morena, afiliada da Globo em Mato Grosso, colocou Claudia Gaigher na cobertura das queimadas no Pantanal, e ela flagrou a nuvem de cinzas que assustou a população ribeirinha e a própria jornalista. No Encontro da última sexta-feira, a profissional não segurou as lágrimas e desabafou sobre a situação.
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“A gente chora muito. Vou gravando e chorando. Tem hora que eu paro e não consigo. É a sensação de que veio uma onda de destruição. Não tem mais nada. Tudo queimado e destruído”, contou. “É uma sensação de impotência muito grande, porque não há o que fazer, o fogo chega de uma forma absolutamente veloz”, relatou.
“Eu me sinto um pouco revoltada e indignada porque foi permitido que isso acontecesse. A maioria dos casos de incêndio que acontece na região é cometido de forma ilegal”, criticou Gaigher.
Fátima Bernardes questionou como a população da região têm enfrentado as queimadas. “Essas pessoas são muito importantes para aquela região, porque elas se habituaram e sabem viver de acordo com o que a natureza permite”, explicou.
Claudia definiu os moradores dos locais atingidos como “pessoas muito valentes que ajudam” no combate aos incêndios. “São pessoas que vêm do Brasil inteiro e ganham salário mínimo, ficam contratados só por seis meses, e são incansáveis”, pontuou.
O matinal da Globo convidou o coronel Angelo Rabelo, morador da região e que se envolveu no combate às queimadas. “Saí de lá há poucas horas e ainda carrego essa paisagem de cinzas, de animais morrendo. Mas não nos faltará força”, disse, emocionado.
Confira:
Caramba! ? O #Encontro de hoje já começou mostrando essas imagens impressionantes de uma nuvem de cinzas no Pantanal! pic.twitter.com/TBOIT5NrZ9
— Encontro com Fátima (@EncontroFatima) October 16, 2020
“A gente grava e chora” foi como a repórter @claudia_gaigher descreveu a situação do Pantanal. Triste demais! #Encontro pic.twitter.com/JknPsvn8zd
— Encontro com Fátima (@EncontroFatima) October 16, 2020
