Rita Guedes fala de pressão para ter filhos e detalha grave acidente

Rita Guedes
Rita Guedes afirmou que nunca quis se casar e ter filhos (Imagem: Carlos Fofinho / Globo)

Perto de completas 50 anos, Rita Guedes, assim como várias mulheres que decidiram não ter filhos, já enfrentou muita pressão e cobrança da sociedade para se tornar mãe. Em conversa com a coluna de Patrícia Kogut, a atriz falou sobre o assunto.

“Desde novinhas, as minhas amigas faziam planos de se casar, e eu estava pensando em viajar, fazer teatro… Nunca tive o desejo de ter um casamento ou ser mãe. Meus pais sempre ficavam perguntando quando eu ia ter filhos. O próprio público e a imprensa me cobravam”, recordou.

“Se eu aparecia com alguém, logo queriam saber se iríamos casar. De uns dez anos para cá, essa pressão diminuiu. Acho que perceberam que não tem jeito. Além disso, acho que a sociedade está mudando com relação a esses temas. Uma mulher pode ter a opção de não se casar e ter filhos e, mesmo assim, ser feliz”, pontuou.

Atualmente, a famosa mora sozinha. Aliás, com Masha, sua cachorrinha de estimação. “Em setembro do ano passado, eu adotei uma cachorrinha, a Masha. Ela foi abandonada na rua e chegou até mim pela Paula Burlamaqui. Chegou pequenininha, mas hoje está enorme e preencheu a minha vida neste período”, contou.

“Fora isso, passei por momentos distintos durante esses meses. Eu tinha acabado de estrear uma peça quando veio a pandemia, então isso me deixou muito frustrada. Depois, fui ficando mais tranquila e passei a curtir a minha casa, fazer coisas que eu não conseguia fazer antes por falta de tempo”, explicou.

Na conversa, Rita Guedes ainda falou sobre o grave acidente de carro que sofreu em 2019, na Barra da Tijuca, no Rio de Janeiro, quando estacionava seu carro. Na ocasião, o veículo foi atingido por uma van em alta velocidade.

A famosa sofreu lesões graves, como traumatismo craniano, hemorragia craniana e estreitamento das vértebras C3 e C7, que encostou na medula, algo que fez com que ela corresse risco de ficar tetraplégica. “No meio da pandemia, eu precisei continuar fazendo as minhas sessões de fisioterapia. Não foi fácil. Ainda hoje, faço exames periódicos de acompanhamento. Mas, felizmente, não sinto mais dores”, explicou.

“Essa foi a experiência mais chocante e intensa de toda a minha vida. Eu nunca tinha tido essa proximidade tão grande com a morte. E isso me transformou completamente. Eu comecei a valorizar cada momento e me dei conta do quão frágeis somos, passando a ter mais cuidado com tudo no dia a dia. Além disso, dificilmente uma coisa hoje me deixa realmente chateada ou mal. Só pelo fato de estar viva, me sinto muito grata”, completou.

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Da RedaçãoDa Redação
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