Rodrigo Lombardi faz revelação sobre personagens: “Não era a primeira opção”

Rodrigo Lombardi
Rodrigo Lombardi abriu o jogo ao falar sobre situação (Imagem: Reprodução / Instagram)

Intérprete de João Guimarães Rosa em Passaporte para Liberdade, Rodrigo Lombardi abriu o jogo ao falar sobre o personagem. Em entrevista à Quem, o ator revelou que não foi a primeira opção para viver o escritor na série global:

“Estou muito emocionado com a chance de viver João Guimarães Rosa. Como em 90% dos meus trabalhos, eu não era a primeira opção, mas como o Jayme Monjardim disse as histórias escolhem seus contadores”.

Rodrigo comentou ainda sobre a parceria em cena com Sophie Charlotte, seu par romântico na trama:

“O que mais me encantou nesse processo de Aracy e João Guimarães foi a Sophie. Aos poucos, fui conhecendo essa mulher. Ela é de uma leveza e, aos poucos, foi encontrando uma profundidade tamanha para uma personagem muito difícil. Aracy era uma pessoa que não queria ter sido exposta”.

“Nosso autor, Mário Teixeira, até comentou que não sabe se a Aracy gostaria de ver essa série porque o objetivo dela não era o de aparecer. A gente foi em busca e batalhou para encontrar pessoas que conheceram esse casal. Há uma licença poética”, disse ainda.

“A parceria foi incrível. A Sophie é muito, muito, muito interessante. Ela inteligente e, ao mesmo tempo, é de uma bagaceirice… A Sophie é uma parceira a quem você pode fechar o olho e se entregar porque você sabe que ela vai te segurar e te apoiar, te colocar em cima“, completou.

Rodrigo Lombardi antecipa novos projetos

Além da série, o galã também gravou o filme Grande Sertão Veredas, inspirado em um dos livros do João Guimarães Rosa. Sobre o trabalho, que deve ser lançado em 2022, Lombardi antecipou:

“Acabei de filmar – dirigido por Guel Arraes e Jorge Furtado – Grande Sertão Veredas, a obra máxima do Guimarães Rosa. Minha cabeça entrou em parafuso. Ao observar a história de Diadorim – uma mulher que quer ser guerreira. Ao ver aquela mulher, pensava: ‘Essa mulher é a Aracy’, mas Guimarães Rosa costumava dizer que ele era Diadorim… Fiquei doido, maluco nos meus pensamentos”.

“Era aquele sentimento de ‘sei de tudo, mas tenho certeza que não sei nada’. É muito louca a confusão que vai se dando em nossa cabeça, mas é de tamanha riqueza… Passaporte para Liberdade é uma série consular, é uma série de ideias, é aquela série em que você senta e ouve as pessoas”, seguiu.

“Com os acontecimentos, você vai ficando angustiado, angustiado, angustiado… Tenho muito orgulho de ter passado por Jayme Monjardim e Mário Teixeira em minha trajetória. Tomara que a gente possa contar outras histórias juntos e que a gente possa almoçar juntos novamente – nossos almoços eram incríveis neste trabalho! Tivemos um time muito incrível“, finalizou.

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Da RedaçãoDa Redação
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