Rosamaria Murtinho recorda cena importante em Pantanal e desabafa sobre depressão
11/08/2022
Rosamaria Murtinho interpretou a Zuleica na primeira versão de Pantanal (Imagem: Reprodução / Globo)
Rosamaria Murtinho não perde um dia de Pantanal na Globo. Enquanto assiste, a atriz recorda seu trabalho, já que ela interpretou a Zuleica na primeira versão da novela.
VEJA ESSA
Em conversa com o jornal O Globo, a artista contou que realizou “a maior cena da carreira” na trama, quando precisou contar ao a Tenório (originalmente interpretado por Antônio Petrin), seu esposo, sobre a morte do filho Roberto (na época feito por Eduardo Cardoso).
“Foi a maior cena que tive em minha vida e em toda a minha carreira. Imagina: a personagem precisa contar para o marido que o filho está morto depois de ser envolvido por uma cobra… Agora vai mudar um pouco, pelo o que vi”, disse.
Agora vendo Aline Borges dar vida à segunda esposa de Tenório (Murílio Benício), Rosamaria Murtinho comentou a adaptação na história, já que Bruno Luperi, autor do folhetim, quis inserir um núcleo negro.
“A Zuleica da primeira versão era uma mulher sem grandes conflitos. Acho que a mudança para uma personagem preta traz novas camadas, já que tem a questão do racismo na trama“, apontou.
“A Aline Borges, atriz que faz a personagem agora, chegou a me procurar, querendo falar comigo. Estou gostando muito de ver essa história. É uma grande novela, que marcou uma época”, declarou.
Rosamaria Murtinho fala sobre depressão
Na conversa, a atriz ainda comentou sobre seu quadro de depressão, doença que desenvolveu durante o período de confinamento pela pandemia da Covid-19.
A famosa, que conta com o apoio de Mauro Mendonça, seu esposo, confessou: “Se fossem outros tempos, não teria dado essa entrevista. Depressão é coisa muito séria”.
“Só quem já passou por isso sabe o que é. E acho importante falar, porque as pessoas precisam se cuidar. Quem passa por isso precisa sempre de ajuda dos outros”, frisou.
“Mas agora já estou melhor. Tirando as rugas, estou bem e feliz (risos). A única coisa chata da idade é a proximidade da morte. Gosto muito de viver”, garantiu Murtinho.
“Acho chatíssimo saber que não estarei aqui no ano 3000. Imagina o que vai acontecer…! Inteligência artificial, será?…“, imaginou.
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