Sabrina Sato reage após veto de Bolsonaro e faz desabafo comovente
Sabrina Sato reage após veto do presidente Jair Bolsonaro (Imagem: Reprodução – Instagram / Montagem – RD1)
Sabrina Sato ficou bastante incomodada com o veto do presidente Jair Bolsonaro (sem partido) na distribuição de absorventes higiênicos para jovens de baixa renda. O projeto atenderia estudantes de escolas públicas, mulheres em situação de vulnerabilidade e presidiárias.
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“Uma em cada quatro jovens no Brasil não têm acesso a produtos menstruais. É muito revoltante e triste saber que milhares ainda tenham que passar pelo ciclo menstrual de forma precária e injusta”, criticou. “A pobreza menstrual [é] uma questão de saúde pública e absorvente, uma necessidade básica”, afirmou.
Sabrina Sato seguiu o mesmo caminho de Juliette Freire. A campeã do BBB 2021 detonou o veto do presidente e cobrou uma política de saúde pública mais adequada.
“Quando pessoas que menstruam não têm acesso a absorvente, elas não têm acesso à saúde, à educação e a ter sua dignidade enquanto ser humano”, sinalizou. “Cobremos que o veto do presidente seja barrado. Em um país feito para todos, pobreza menstrual deve ser tratada com seriedade”, defendeu.
Veto polêmico
Na decisão, Jair Bolsonaro afirmou que o item não aparece na lista de produtos essenciais do SUS. “Quando qualquer projeto cria despesa, o congressista sabe que tem que apresentar a fonte de custeio. Quando não apresenta, se eu sanciono, eu estou incluso no artigo 8 da Constituição, crime de responsabilidade”, afirmou em conversa com apoiadores.
“Os cálculos lá do autor do projeto, que é um deputado do PT, é que se gastaria R$ 80 milhões por ano com absorvente. Fazendo as contas rapidamente, R$ 80 milhões divididos por 12, dá R$ 7 milhões por mês”, calculou.
“Cada mulher teria 8 absorventes por mês. Ele diz lá no projeto que custaria para nós 1 centavo cada absorvente. Eu perguntei: ‘E a logística para distribuir no Brasil todo?’. Eu não tenho alternativa, sou obrigado a vetar”, disse.
Confira:
1 em cada 4 jovens no Brasil não têm acesso a produtos menstruais. É muito revoltante e triste saber que milhares ainda tenham que passar pelo ciclo menstrual de forma precária e injusta.
A pobreza menstrual uma questão de saúde pública e absorvente, uma necessidade básica.— Sabrina Sato Rahal ?️ (@SabrinaSato) October 8, 2021
Paulo Carvalho acompanha o mundo da TV desde 2009. Radialista formado e jornalista por profissão, há cinco anos escreve para sites. Está no RD1 como repórter e é especialista em Audiências da TV e TV aberta. Pode ser encontrado nas redes sociais no @pcsilvaTV ou pelo email [email protected].
