Uma denúncia recente da atriz Duda Wendling acabou chamando a atenção nas redes sociais. O SBT teria contratado um profissional condenado por pedofilia para preparar o elenco de Chiquititas (2013).
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De acordo com informações do site Notícias da TV, José Roberto Silveira Filho (1950-2022), mais conhecido como Beto Silveira, trabalhou mesmo nos bastidores da trama. Ele havia sido condenado pelo Tribunal de Justiça de São Paulo em setembro de 2011 pelo crime de abuso sexual contra uma criança de 9 anos.
Em resposta ao site, a emissora declarou que não sabia do crime, já que não consultou a ficha criminal do profissional no momento da contratação. Eles também informam que a confiança foi porque Silveira já mantinha uma escola de atores em funcionamento naquele momento.
“Sua contratação como prestador de serviço se deu justamente por ter sua escola de atores, que na época atuava normalmente”, declarou a assessoria. Após a prisão do preparador de elenco, o local foi fechado em agosto de 2016.
“Nos workshops e gravações promovidos oficialmente pela emissora, o elenco infantil sempre esteve acompanhado de profissionais qualificados, como psicóloga, pedagoga e pediatra; e sempre mais de um desses profissionais. Como dissemos, as regras de governança e compliance para contratação de prestadores de serviços atuais estão muito mais rígidas”, acrescentou o SBT.
SBT havia negado as informações reveladas por Duda Wendling
Em uma participação no podcast BarbaCast, a ex-atriz mirim abriu o jogo e contou detalhes sobre esse caso chocante dos bastidores da emissora. Duda alegou ter ficado sabendo de tudo enquanto trabalhava em Cúmplices de Um Resgate.
Mesmo assegurando que não foi vítima de abuso, o canal declarou que as informações ditas pela atriz eram infundadas. O SBT também comentou que condena qualquer tipo de assédio e comportamentos abusivos.
O site teve acesso ao inquérito e o documento informa que a condenação do preparador aconteceu em setembro de 2011. Em 2014 foi expedido um mandado de prisão, mas ele foi para a cadeira em 2016. A vítima o denunciou duas vezes, a primeira em 2000 e a segunda em 2009, quando completou 18 anos.
