SBT e Band tiram seus repórteres da Ucrânia por falta de segurança

Paulo Carvalho

01/03/2022

SBT

Sérgio Utsch, do SBT, e Yan Boechat, da Band, estão na Ucrânia na cobertura da guerra contra a Rússia (Imagem: Reprodução – SBT – Band / Montagem – RD1)

Depois de CNN Brasil e Record, SBT e Band tiraram os seus enviados especiais de Kiev, capital da Ucrânia, em meio ao iminente ataque russo no sexto dia de conflito. Por meio das redes sociais, Sérgio Utsch e Yan Boechat informaram que partiram para Lviv, no oeste do país.

“Situação em Kiev se deteriorou nas últimas horas. Estamos sem conseguir dinheiro, pouca gasolina e poucos recursos. Decidimos recuar em direção a Lviv enquanto ainda é possível. Kiev estava linda hoje depois da neve que caiu na madrugada”, escreveu Boechat, da Band.

“Muita gente tentando sair de Kiev. Filas intermináveis, já passei por dezenas de checkpoints improvisados e comandados por civis armados apenas com espingardas de caça. Intensa movimentação militar em direção a Kiev. Em seis horas avancei 200km ao Sul”, relatou.

Correspondente do SBT faz relato post a post

“Estamos a 100 quilômetros de Kiev. Congestionamento enorme. Estamos parados há quase 1 hora. Milhares, como nós, tentam se afastar da capital”, contou Utsch, do SBT.

“6 horas de viagem. 200 km percorridos. Muitos congestionamentos e inúmeras barricadas para sair de Kiev. Sirene tocou agora em uma das cidades pelas quais já passamos”, contou o correspondente do canal de Silvio Santos.

Utsch seguiu com o seu relato e três horas depois deu novas informações sobre a sua situação na Ucrânia. “9 horas de uma viagem que não vai terminar hoje pq decidimos não dirigir à noite para diminuir os riscos”, escreveu no Twitter.

“Há dezenas de barricadas e linhas de defesa entre a capital Kiev e a região oeste da Ucrânia. Em várias delas, soldados ou milicianos pedem documentação dos passageiros”, revelou.

“Algumas estão extremamente fortalecidas, com blocos de concreto, sacos de areia e pneus. Outras, mais frágeis, tem até galhos de árvores. Vi adolescentes ajudando o trabalho dos adultos. Parece, aliás, um trabalho que envolve as comunidades locais”, explanou.

Sérgio Utsch frisou: “Importante: deixamos Kiev, mas não deixamos a Ucrânia. Enquanto e onde tivermos condições, vamos continuar com o nosso trabalho”.

Confira:

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Paulo Carvalho

Paulo Carvalho acompanha o mundo da TV desde 2009. Radialista formado e jornalista por profissão, há cinco anos escreve para sites. Está no RD1 como repórter e é especialista em Audiências da TV e TV aberta. Pode ser encontrado nas redes sociais no @pcsilvaTV ou pelo email [email protected].