O serviço de streaming no Brasil cresceu de forma assustadora nos últimos anos. Em 2019, segundo dados da pesquisa da Kantar Ibope Media, os brasileiros assistiam em média 3 horas e 14 minutos por semana. Já em 2020 e início de 2021, essa média subiu para cerca de 13 horas semanais.
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Isso significa que houve um crescimento de aproximadamente 320% no período. A informação é do colunista Ricardo Feltrin, do UOL.
Um dos motivos que impulsionaram esse consumo foi a pandemia do novo coronavírus, que resultou num maior número de pessoas em casa, em razão do isolamento social. Houve uma crescente também em assinantes nas diversas plataformas.
Na média de 2020, os brasileiros estão passando por volta de 7 horas diárias diante dos aparelhos de TV, sendo que cerca de 1 hora e 49 minutos desse tempo é dedicada ao consumo de vídeos pagos.
Uma novidade a partir deste ano é que a Kantar Ibope passará a ranquear o consumo de cada serviço. Ou seja, assim como hoje é possível saber a audiência da TV aberta ou por assinatura, a partir de 2021 os telespectadores poderão saber quais plataformas – como Netflix, Globoplay, Amazon etc – são mais vistas.
Com essa crescente, a Netflix vem pensando em novidades, principalmente envolvendo produções brasileiras. Para este ano, estão previstas estreias de diversos formatos não roteirizados, dando continuidade ao sucesso de reality shows e séries documentais em todo o mundo.
Um reality de empreendedorismo, ainda sem título, e É o Amor, protagonizado por Zezé Di Camargo e Wanessa, se somam aos já anunciados Queer Eye Brasil, Brincando com Fogo e Casamento às Cegas. As cinco produções têm suas estreias marcadas para 2021.
Cabe lembrar que nos últimos meses muitos famosos foram anunciados como contratados pela produtora norte-americana, entre eles estão Bruna Marquezine, Camila Queiroz e Klebber Toledo.
Ex-BBB e com a chance de um contrato a longo prazo com a Globo, Manu Gavassi também fechou com a concorrente do Globoplay, assim como a atriz e apresentadora Maisa Silva.
