Silvio Santos foi contra a direção do SBT e decidiu manter Leo Dias no seu quadro de funcionários. Isso foi o que o próprio apresentador e principal fonte de furos do “Fofocalizando” revelou em entrevista.
Ao jornalista Daniel Castro, do site Notícias da TV, Leo afirmou que esteve prestes a ser demitido do canal. “Chegou aos meus ouvidos que alguns diretores do SBT cogitaram me demitir, mas Silvio Santos não deixou”, conta.
“Ele disse: ‘Não vou demitir o rapaz. Primeiro porque ele é bom. Segundo porque ele está doente'”, confidencia Dias. “Fui poupado da demissão porque Silvio Santos tem ciência de que estou doente. Isso me deu um choque”, diz.
Leo Dias tem 43 anos e usa cocaína há 17 anos. Em 2001, ele morou na Austrália e foi onde tudo começou. O jornalista se internou uma vez, numa clínica no Rio de Janeiro especializada em compulsões e frequentada por famosos que são pauta das matérias dele.
Mas o apresentador diz que não teve grande progresso. “Me senti um presidiário”, afirma, lembrando inclusive dos banhos de sol que faziam parte do tratamento.
O colunista do jornal O Dia também revelou que faz terapia, mas que também não funciona. “Minha terapeuta é foda, mas terapia comigo não funciona muito bem. Eu sempre digo que minha profissão é insalubre”, declara.
As drogas ficaram mais fortes na vida de Leo após a troca de emissora, quando saiu da RedeTV! e aceitou a proposta de Silvio Santos, e pelo livro que escreve sobre a cantora Anitta. “Eu vi minha vida mudar muito nos últimos dois anos. Virei alvo, foco, vidraça. Todos os meus problemas ficaram à mostra, além das minhas faltas”, conta.
Dias afirma ainda que nas vezes em que não apareceu no “Fofocalizando” foi por causa das drogas. “É melhor ficar em casa do que ser vítima de chacota na internet”.
Agora, ele vai se internar e se submeter a um tratamento a partir da próxima semana. O tratamento existe risco de morte. “Já me senti tantas vezes à beira da morte. Vai ser mais uma”, dispara. “Na verdade, estou cagando de medo. Não de morrer, mas de meu cérebro. Minha grande virtude é meu cérebro, sou um jornalista muito rápido. Morro de medo de sair zoado”, teme Leo.
Ele vai desembolsar R$ 8.500 pela primeira semana e pode ser necessária uma segunda internação. O colunista deixa claro também que importou a substância legalmente, com autorização do Ministério da Saúde. Trata-se da Ibogaína, principio ativo da iboga, uma raiz cultivada na África Central. É usada para o tratamento de depressão, picada de cobra, impotência e até Aids.
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