O Sindicato dos Artistas e Técnicos de Espetáculos e Diversões do Estado de São Paulo (SATED – SP) informou, na web, que procurou a Justiça contra a Record por conta das gravações de Gênesis. Os trabalhos da novela seguem normalmente, mesmo com o número crescente de contaminados e mortos no Rio de Janeiro, onde ficam os estúdios de dramaturgia da emissora – administrados pela Casablanca.
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“Hoje, 13/04/2021, o SATED-SP entrou com representação contra a TV Record no Ministério Público do Trabalho do Rio de Janeiro denunciando desrespeito às normas sanitárias e risco a saúde pública e dos trabalhadores por conta da não paralisação da gravação da novela Gênesis”, detalhou o Sindicato no Facebook a respeito da ação.
Gênesis já estava em gravações quando a Organização Mundial de Saúde decretou a pandemia de coronavírus. Os trabalhos foram suspensos, no primeiro momento, enquanto o canal concluía as filmagens de Amor Sem Igual. A retomada se deu em meio aos novos protocolos sanitários. No último dia 31, a Record determinou outra pausa. A equipe voltou ao set na segunda-feira (12).
O folhetim bíblico chegou ao vídeo em janeiro, com status de superprodução. A casa ostentou números impressionantes, com os mais de 200 atores contratados para as muitas fases da narrativa. Todos os profissionais são submetidos, segundo a Record, a testes para detecção da Covid-19. Em março, o ator mirim Gianlucca Mauad apresentou resultado positivo, ampliando a pressão interna pela paralisação.
Cabe lembrar que a emissora pretende gravar, na sequência de Gênesis, a versão de Cristianne Fridman para Rei Davi. Também Topíssima 2, da mesma autora, cuja logística demanda maior cuidado; todo o enredo é ambientado em Salvador, Bahia, praça onde a Record conquista altos índices de audiência.
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