Tainá Müller fala sobre história de Bom Dia, Verônica e comenta assunto delicado

Tainá Müller
Tainá Müller interpreta uma investigadora em Bom Dia, Verônica (Imagem: Reprodução / Instagram)

Chamando a atenção em mais uma história pesada em Bom Dia, Verônica, Tainá Müller falou sobre o assunto discutido na segunda temporada da série.

Para quem não sabe, desta vez, a investigadora, personagem da atriz, vai atrás do caso de um líder religioso manipula as fiéis através de sua fé.

“Não consigo ver perversidade maior do que usar a vulnerabilidade de alguém, a fé das pessoas, que é de subjetividade, é particular”, disse a artista, em conversa com a coluna de Patrícia Kogut.

“Não tem nada mais cruel do que isso. As pessoas vão com a fé e, muitas vezes, não conseguem perceber quem está tentando jogar para o interesse próprio”, pontuou.

“Aí entra manipulação de poder, assédio sexual, exploração financeira. Conheço casos de pessoas que entregaram o que tinham e ficaram desamparadas porque doaram para determinada igreja”, relatou Tainá Müller.

“Tem muita gente mal intencionada no caminho da fé. E a espiritualidade é uma coisa ancestral nossa, que faz a gente acessar a força da criação. Ela nos pertence, nos constitui como seres nesse planeta. Infelizmente, muitas vezes ela é deturpada“, lamentou.

Tainá Müller abre o coração

Na conversa com a publicação, a atriz ainda falou sobre seu parto. Segundo a atriz, até hoje ela ainda não entende muito bem o que aconteceu quando deu à luz Martin.

“Só acho muito estranho. Todo mundo me dizia que eu não estava parindo e eu estava. Por coincidência ou não, fui atendida sempre por homens. Foi uma coisa, inclusive, que demorei para elaborar e superar. Fiquei com uma sensação muito estranha“, revelou.

“Não teve sentido eu não ser ouvida nas minhas escolhas ou ter sido desacreditada. Depois fui falar com outros médicos. E acho que, apesar de meu filho ter nascido prematuro (o bebê nasceu com pouco mais de 34 semanas), podia ter sido normal”, contou a famosa.

“Umas coisas ficam pairando no ar. Eu acho que a gente precisa muito falar sobre violência obstétrica. Principalmente depois desses últimos relatos, desses estupros que aconteceram durante o parto. O Brasil é um país muito violento para ser mulher em várias instâncias e camadas“, frisou Tainá.

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