Taís Araujo relembra dificuldades da infância e cita falta de negros na sua escola

Taís Araujo
Taís Araujo foi convidada do Roda Viva no Dia Internacional da Mulher (Imagem: Reprodução / Cultura)

Taís Araujo foi a convidada especial do programa Roda Viva, no Dia Internacional da Mulher, celebrado na última segunda-feira (8). Durante o bate-papo, a atriz falou sobre suas referências negras no início da carreira.

Minhas referências eram Zezé Motta, de 76 anos, e Ruth de Souza, mas eram de gerações diferentes, que podiam ser minhas mães, minhas avós“, explicou ela, que também relembrou da sua infância na Barra da Tijuca, quando estudava em escola de classe alta no Rio de Janeiro.

Eu podia contar nos dedos de uma mão os alunos negros da escola na Barra da Tijuca, com pessoas que tinham muito mais dinheiro do que meus pais“, explicou a esposa de Lázaro Ramos, que orgulha-se da sua origem no Méier, subúrbio do Rio: “Posso frequentar qualquer lugar e saber de onde eu vim“.

Mãe de dois filhos, João Vicente, 9, e Maria Antônia, 6, a artista também contou como está sendo a rotina em casa durante a pandemia do novo coronavírus. “Meus filhos não têm mais babá. Temos funcionários que nos ajudam, mas meus filhos não têm mais babá”, explicou.

Na oportunidade, a global revelou que seu casamento sofreu com o  isolamento social. “Nossa relação melhorou depois de piorar muito. Eu até pensei em mudar com meus filhos pra um apartamento de dois quartos, porque a gente morava em uma casa ampla antes e conseguir ter esses momentos…”, relatou a atriz, prosseguindo:

Quando a gente entendeu que as 24 horas estavam muito pesadas. ‘Eu preciso ficar 2 horas no quarto. Você fica com as crianças?’ e eu ia, e depois ele ia. Acho que o saldo de tudo é que a gente ainda está vivendo esse pesadelo [da pandemia]. A gente se sacramentou neste período difícil que a gente está vivendo“.

Quem não fica de saco cheio do marido de vez em quando?! E ele de mim! Então, a gente se testa o tempo inteiro“, complementou.

Taís ainda enfatizou como o mundo evoluiu com relação à representatividade negra na mídia. “Mudou muito. A gente existe para as revistas de cosméticos. Eu comecei com 13 anos e existiam duas cores de base: ou eu ficava cinza ou ficava vermelha“.

Confira:

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