Thiago Martins se explica após ser detonado por ser “contra” cotas raciais

Thiago Martins
Thiago Martins tentou se explicar (Imagem: Reprodução / Instagram)

A internet não perdoou o ator Thiago Martins por conta de uma declaração polêmica sobre as cotas raciais nas universidades, em entrevista ao youtuber Bruno Simone.

Na ocasião, o ator de Amor de Mãe disse que isso é algo “vergonhoso no país”, insinuando que as cotas menosprezam as pessoas de pele negra.

Imediatamente, seu comentário foi motivo de muitas críticas e, por causa da repercussão, ele resolveu fazer um post de esclarecimento.

Por meio do seu perfil no Instagram, o galã explicou: “Sou contra o sistema e não contra as cotas! Sou cria da Favela do Vidigal, tenho consciência da minha cor e vi de perto a discriminação. Aliás, vejo até hoje!”.

“Tenho amigos do Nós do Morro que não tiveram a mesma oportunidade que eu e isso só reforça que o preconceito não acabou, ainda temos um longo caminho a percorrer”, declarou, antes de falar sobre a dívida histórica do Brasil com os negros.

“Infelizmente vivemos em um país racista e preconceituoso. Hoje tenho consciência do lugar de privilégio que alcancei. Acredito que o Brasil só vai pagar sua dívida histórica quando tiver políticas públicas que garantam a todos igualdade de condições e oportunidades de desenvolvimento”, afirmou.

“Cotas não são esmolas, é o mínimo que o estado pode fazer para uma reparação histórica e cultural. Enquanto os negros não forem maioria nas unidades e nos lugares de poder, nada vai mudar”, enfatizou. 

“Repito: O que quis dizer é que sou contra o sistema, e não contra as cotas! Antes do ataque, estou aberto ao diálogo. Acredito que assim chegaremos a lugares melhores”, finalizou.

Confira:

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Sou cria da Favela do Vidigal, tenho consciência da minha cor e vi de perto a discriminação. Aliás, vejo até hoje! Tenho amigos do “Nós do Morro” que não tiveram a mesma oportunidade que eu e isso só reforça que o preconceito não acabou, ainda temos um longo caminho à percorrer. Infelizmente vivemos em um país racista e preconceituoso. Hoje tenho consciência do lugar de privilégio que alcancei. Acredito que o Brasil só vai pagar sua dívida histórica quando tiver políticas públicas que garantam a todos igualdade de condições e oportunidades de desenvolvimento. Cotas não são esmolas, é o mínimo que o estado pode fazer para uma reparação histórica e cultural. Enquanto os negros não forem maioria nas unidades e nos lugares de poder, nada vai mudar. Repito: *o que quis dizer é que sou contra o sistema, e não contra as cotas!* Antes do ataque, estou aberto ao diálogo. Acredito que assim chegaremos a lugares melhores.

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Lucas MedeirosLucas Medeiros
Redator Publicitário e Gestor de Marcas. Formado em Comunicação Social pela UFRN, escreve desde 2011 sobre o universo televisivo, séries, filmes e novas mídias de forma conectada com as tendências da atualidade.