Tino Marcos revela que planejava deixar a Globo “há muitos anos”

Tino Marcos

Tino Marcos voltou a falar sobre saída da Globo (Imagem: Divulgação/ Globo)

Tino Marques deu adeus ao seu trabalho na Globo no mês passado, mas a ideia já estava na cabeça dele há alguns. Segundo o jornalista, a sua saída da empresa estava sendo “programada intimamente”.

No programa Bola da Vez, da ESPN Brasil, no último sábado (27), o repórter garantiu que o fim deste casamento sem um “desgaste maior” era um pensamento antigo e foi assim que aconteceu.

“Na verdade, há muitos anos eu programava intimamente essa possibilidade de sair da Globo sem experimentar um desgaste maior. Eu queria que o casamento terminasse sem grandes conflitos. Era um sonho que eu não sabia se teria condição de realizar, mas aos poucos isso foi se materializando”, afirmou o famoso.

Tino Marcos ressaltou que a mudança na cobertura da Seleção Brasileira contribuiu para o fim do ciclo na Globo. A despedida do seu trabalho com os jogadores do Brasil aconteceu ao final da Copa América de 2019.

“Eu comecei achar que o que eu sempre fiz mais na vida, que era cobertura de seleção brasileira, começou a se modificar muito. A gente sabe que os processos de frequência na seleção brasileira para um jornalista mudaram muito”, afirmou ele.

O repórter garantiu: “Hoje, a gente assiste 15 minutos de aquecimento, roda de bobo; não assiste mais treinos táticos, às vezes não assiste nada. Às vezes tem uma entrevista, às vezes não tem nada. Então ficou muito árido continuar na cobertura da seleção, e não queria me tornar aquele repórter chato: ‘Ah, no meu tempo era legal’. A realidade é outra”.

Ainda na atração, o ex-Globo ressaltou: “Eu achei que simbolicamente seria legal (sair da seleção após a Copa América), e a direção entendeu muito bem que eu saísse naquele momento. Começou ali um certo desmame, e eu comecei a focar mais em matérias especiais, que eu adoro fazer. Só que veio a pandemia e acabou ceifando as nossas possibilidades de ir aos lugares, de fazer a captação de imagem”.

O jornalista também confessou que a situação da pandemia da covid-19 e a impossibilidade de realizar matérias neste período foram fatores importantes para a sua decisão. “Eu não estava feliz assim, não estava encaixado. Achei que era o momento”, afirmou.

Ele garantiu que continua acreditando na Seleção: “A seleção brasileira, no imaginário do torcedor, essa chama está ali naquele armário, e ela tem variações. Ela não morre, como as pessoas às vezes supõem. Eu vejo essa oscilação de popularidade como algo que acompanha a seleção brasileira. É preciso ter muito cuidado e carinho com essa chama”.

Da Redação
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