A novela Cabocla, escrita por Benedito Ruy Barbosa e reprisada atualmente no Viva, revelou um Tony Ramos completamente desconhecido do seu público.
O ator criou seu papel de Coronel Boanerges com vícios de linguagem, cacoetes físicos e postura totalmente diferente de seu físico. Lembrou-me Marlon Brando, que criou O Poderoso Chefão.
Tony Ramos teve a maior criação de personagem de sua vida. O modo de andar com o corpo pesado para um dos lados. A fala muitas vezes gaguejada quando ele ficava ansioso, a insegurança de seus pensamentos – que precisavam que alguém confirmasse o que ele dizia -, a emoção da paixão que tinha pela mulher, o orgulho obrigatório de coronel que ele tinha que demonstra.
Tudo foi feito de uma maneira que a gente acredita que Tony Ramos sempre foi desta maneira.
A novela Cabocla é muito boa, com excelente roteiro, feito por quem entende do ramo, com diálogos de fazer inveja às produções pífias e recentes da Globo.
Tudo que é bom está no Viva, o maior veículo de programas de qualidade da TV aberta. Pena que está na TV paga.
Se o canal estivesse numa TV aberta ganharia da própria Globo. O passado não perdoa e sempre compara as bobagens do presente da emissora matriz.
Teodora Mendes ama uma fofoca e não tem compromisso em segurar a língua. Esperta e atenta ao mundinho fantasioso dos famosos, ela sempre está à procura dos podres que as celebridades e sub-celebridades tanto fazem questão de esconder. Dos bailes mais luxuosos aos pancadões nas favelas, Teodora conta com uma tropa de contatinhos nessa saborosa jornada.