O TSE (Tribunal Superior Eleitoral) determinou neste sábado (15) a abertura de inquérito para apurar o suposto privilégio dado pela Jovem Pan ao presidente Jair Bolsonaro (PL), além do uso indevido de meios de comunicação em favor da reeleição do político.
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O corregedor-geral da Justiça Eleitoral, ministro Benedito Gonçalves, concordou com argumentos colocados em 78 páginas de uma ação protocolada pela coligação Brasil da Esperança, do ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT).
O ministro deu cinco dias para que Antônio Augusto Amaral de Carvalho Filho, dono da Jovem Pan, apresente sua defesa, assim como o presidente Jair Bolsonaro e o seu vice na chapa, Braga Netto (PL), segundo a Folha de S. Paulo.
Para o corregedor-geral, é possível a constatação de que comentaristas da emissora apresentam informações falsas sobre os fatos e apostam em declarações fantasiosas e especulativas.
Para Benedito Gonçalves, o canal de notícias divulgou discursos de Bolsonaro sem qualquer contraponto, o que constitui tratamento privilegiado ao presidente e candidato à reeleição.
TSE exige explicações da Jovem Pan e nega pedidos urgentes da defesa de Lula
O Tribunal não aceitou pedidos da coligação, como a determinação de que a Jovem Pan conceda tratamento isonômico aos candidatos à Presidência, pois Gonçalves analisou que isso seria algo repetido, já que está na lei, e que cabe ao então lesado apontar os fatos.
Em cima da mesma argumentação, o magistrado negou requerimento para que a JP News fosse obrigada a parar com a veiculação de informações inverídicas e descontextualizadas sobre o líder do PT.
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