Conforme adiantado pelo RD1 recentemente, “O Sétimo Guardião” ganhará ares de “A Próxima Vítima”, novela de 1995, nas próximas semanas. Mas, diferente do folhetim de Silvio de Abreu, o serial killer da trama de Aguinaldo Silva usará de uma única arma contra seus alvos: veneno. Os assassinatos também contarão com outra particularidade. Nenhuma das vítimas terá funeral, o que pode indicar a volta dos “mortos”, como sugere o bloco de capítulos referente à morte de Milu (Zezé Polessa).
Uma perícia realizada em Greenville concluirá que o delegado Machado (Milhem Cortaz), o primeiro a ser assassinado, ingeriu cianureto; com medo de ser envenenada, por saber da existência da fonte de água milagrosa e da irmandade que a protege, a viúva Rita (Flávia Alessandra) deixou a cidade sem sequer velar o corpo do marido. O capanga de Olavo (Tony Ramos), Sampaio (Marcello Novaes), como se sabe, assumiu a delegacia após articulações do empresário com políticos. Caberá a ele solucionar a morte do segundo eliminado, Feliciano (Leopoldo Pacheco).
Abandonado por Valentina (Lilia Cabral), que se muda para o casarão de Gabriel (Bruno Gagliasso), então em coma, Feliciano vaga pela cidade, alcoolizado, sendo encontrado no dia seguinte, já sem vida, pelo Padre Ramiro (Ailton Graça), na porta da igreja. Milu será a terceiro vítima. A esotérica desaparece numa madrugada, até que Murilo (Eduardo Moscovis) a encontra, num outro dia, em uma cabana abandonada, deitada sobre pétalas de rosas e com um bilhete no peito: “Faltam quatro” – referência aos guardiões Gabriel, Ramiro, Ondina (Ana Beatriz Nogueira) e Aranha (Paulo Rocha).
Ondina, aliás, irá cogitar o funeral e sepultamento da amiga, mas acabará esbarrando no tempo necessário para a perícia. O roteiro, contudo, indica a volta de Milu. “Ah, sim, só para constar: Milu vai voltar“, escreveu Aguinaldo Silva numa rubrica do capítulo. O aviso, contudo, pode ser apenas uma referência à cena em que Milu aparece sorrindo em sua bola de cristal, enquanto o casal Elisa (Giullia Buscacio), protegida dela, e Maltoni (Matheus Abreu) faz amor. O sacristão decide dormir com a noiva quando esta afirma estar com medo de ficar sozinha na casa que pertencia à “madrinha”.
