Viúva de Roberto Bolaños, Florinda Meza, conhecida por ter dado vida a personagem Dona Florinda, usou o seu perfil do Twitter, nesta segunda-feira (14) para falar novamente a respeito do fim da exibição do seriado Chaves em vários países.
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“Meu coração de Chapolin está triste, porque o programa Chespirito (como é chamado no México) não é visto nas telas de um mundo tão carente de riso e alegria”, escreveu a artista em seu Twitter.
Em resposta aos seus seguidores, a veterana ainda explicou que não fez parte da decisão que encerrou a exibição e disse ter entrado na justiça para conseguir que as emissoras de televisão possam voltar a passar a série.
“Se dependesse de mim, o show nunca teria saído das telas. Por isso estou agora no meio de uma briga legal para que a vontade do meu Rober seja respeitada e para que o programa volte às telas”, comentou ela.
Florinda, cabe lembrar, foi casada com o protagonista e criador da série, que morreu em novembro de 2014. Desde 2020, os episódios de Chaves não são mais exibidos por questões de direitos envolvendo a família.
Mi corazón de Chapulín está triste, porque el programa Chespirito no se ve en las pantallas de un mundo tan necesitado de risas y alegría. pic.twitter.com/xxjIREZy7I
— Florinda Meza (@FlorindaMezaCH) March 14, 2022
Floriza Meza fez desabafo após fim do Chaves na TV
Em 2020, a eterna dona Florinda falou com exclusividade ao TV Fama sobre o fim das exibições de Chaves, Chapolin e Chespirito nas emissoras do Brasil e de todo o mundo.
A atriz garantiu na entrevista ao repórter Fa Marianno que não foi a responsável pela decisão. A veterana disse que se tivesse sido chamada para a reunião que deu a ordem para o fim das reprises na TV, ela seria totalmente contra.
“Eu não tive nada a ver com esta decisão. Não participei, não me chamaram, pois se tivessem me chamado eu teria pedido que adiassem um pouco. No meio desta tragédia, quando a gente mais necessita de diversão”, explicou se referindo à pandemia do novo coronavírus.
Na época, a Televisa havia anunciado mundialmente que Chaves, Chapolin e os programas idealizados por Bolaños sairiam do ar por falta de acordo com os detentores dos direitos das obras.
Para Meza, a decisão foi “um passo atrás”, e acrescentou: “Estão cometendo o mesmo erro de antes. O programa foi retirado do ar no México duas semanas antes de completar 25 anos. E agora, há um mês e uns dias de completar 50 anos no ar ininterruptamente, isso seria um recorde para a Televisa”.
Luiz Fábio Almeida é jornalista, produtor multimídia e um apaixonado pelo que acontece na televisão. É editor-chefe e colunista do RD1, onde escreve sobre TV, Audiências da TV e Streaming. Está nas redes sociais no @luizfabio_ca e também pode ser encontrado através do email [email protected]